A adulteração de combustível é ilegal, mas bastante comum: de janeiro a novembro, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) já fez 577 autos de infração por má qualidade no Brasil, com 124 interdições. Em 2015, foram gerados 355 autos de infração – a alta de um ano a outro (ainda incompleto) já é de 62%. O Estado de São Paulo tem o maior número de ocorrências: 101 autos, com 59 interdições.
Feita por meio da adição de produtos fora das especificações estabelecidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), a fraude tem o objetivo de aumentar o volume original e elevar as margens de lucro dos revendedores.
E o pior é que esse trambique pode render prejuízo considerável na hora de pagar a conta do mecânico com os reparos de danos causados ao veículo.
“A adulteração por adição de solventes à gasolina e ao diesel, por exemplo, é bastante comum e pode ser considerada a mais danosa ao motor e ao carro, pois determinados solventes atacam os materiais com os quais entram em contato, como injetores e bombas de combustível, e provocam depósitos nas válvulas”, alerta o engenheiro Henrique Pereira, membro da Comissão Técnica de Motores da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade).
Para que você possa evitar armadilhas como essa, o UOL Carros relacionou uma série de dicas – que começam com a mais básica: procure sempre abastecer em posto conhecido, instalado há bastante tempo no mesmo endereço, que tenha bandeira (a marca do posto/distribuidora) conhecida.
Fonte da notícia: Clube das Oficinas