Posso dar tranco para ligar o carro?

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A cena é clássica. O carro “morre” e não quer mais ligar. Os ocupantes descem e começam a empurrá-lo até que um grita: “joga segunda”, “vai!”, “agora!”. A prática era comum no passado, mas hoje essa história mudou e não é recomendada.

“Costuma-se dar tranco no carro, em segunda marcha, quando a energia da bateria é insuficiente para dar a partida. O problema é que o recurso pode provocar um salto nos dentes da correia de distribuição, atingindo pistões e válvulas, causando prejuízo e a necessidade de se abrir o motor”, diz o engenheiro da SAE Brasil, Francisco Satkunas.
“Outra consequência pode ser o salto de um ou mais canais da correia ‘poly V’, que leva a rompimento da peça. Isso vai impedir a refrigeração do motor, pois a bomba d’água deixará de funcionar, assim como o alternador, compressor de ar-condicionado e até a direção hidráulica, se a bomba for acionada pela correia de acessórios”, afirma o engenheiro.
“Em raríssimos casos, tentar fazer o automóvel ligar no tranco pode até gerar “calço hidráulico’ (quando algum líquido entra nas câmaras de combustão, danificando pistões e bielas). Portanto, é melhor evitar essa prática”, conclui Satkunas.
A melhor alternativa é buscar auxílio de um serviço de atendimento de emergência para dar uma nova carga para a ignição do carro e, assim que possível, checar em uma oficina se a bateria ainda está com a vida útil em dia ou se precisa ser trocada.

13 dúvidas sobre faróis

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Os faróis de um carro estão entre os itens mais importantes para a segurança do motorista. Em bom funcionamento, o componente garante melhor visibilidade em ruas e rodovias e também possibilita a comunicação entre os motoristas. Quando quebrado, aumenta o risco de colisões e acidentes como atropelamentos.
Fizemos 13 perguntas ao engenheiro Alessandro Rubio, membro da Comissão Técnica de Segurança Veicular da SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade) para abordar as principais dúvidas sobre o tema.
1. Como identificar que está danificado?
O farol pode ter danos em suas fixações, o que pode ocasionar a desregulagem de facho do farol. Também pode ser dano na eficiência, quando a lente do farol fica opaca. E situações mais óbvias, que é quando ele simplesmente não liga mais.
2. O que fazer quando o farol estiver danificado?
Quando há danos em sua fixação, o recomendado é o reparo ou a substituição do conjunto. Já para opacidade de lente, recomenda-se o serviço de polimento. Aconselho procurar um especialista, pois há variedade de lentes, que podem ser de policarbonato ou vidro.
3. Dá para consertar o farol quebrado em casa?
Não é recomendado, pois pode ser necessária a desmontagem da peça ou a utilização de ferramentas específicas para o reparo, como uma politriz (máquina de polimento).
4. Onde é melhor consertar: concessionária ou autoelétrica?
Não há diferença entre os locais de reparo. O importante é observar se a oficina tem o ‘know-how’ para realizar o serviço.

5. Quais os riscos de um farol quebrado na estrada e na cidade?
Diminuição na eficiência de iluminação, ofuscamento da visão do motorista que vem em direção contrária e também levar multa por infração de trânsito.
6. Quanto custa a multa por rodar com farol quebrado?
Segundo o artigo 223 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a perturbar a visão de outro condutor é considerado uma infração  grave. Além da multa de R$195,23 e dos cinco pontos na carteira de motorista, há retenção do veículo para regularização.
7. Como descubro o tipo certo de farol para o meu carro?
Basta consultar o manual ou verificar na própria lâmpada.
8. Como usar corretamente o farol do carro?
O acendimento dos faróis em rodovia é obrigatório. Em locais com baixa iluminação, também é preciso o ligar o farol baixo. O farol alto deve ser utilizado apenas em vias que não tenham fluxo contrário de veículos, evitando, assim, o ofuscamento da visão dos motoristas que estão em direção inversa.
9. Qual a manutenção correta do farol?
Não há segredo: deve-se checar se a peça está regulada e sempre verificar se todas as lâmpadas estão funcionando corretamente.

10. A limpeza caseira dos faróis com substâncias alternativas funcionam?
Não recomendamos o uso de produtos que não sejam específicos para este propósito.

11. Se meu farol queimar e eu levar em uma auto elétrica, perco a garantia?
Não há esse risco, pois o farol, quando queimado, exige a substituição da lâmpada. Esse tipo de manutenção/substituição não é passível de perda de garantia. Mas é muito importante a peça defeituosa seja substituída por uma lâmpada de mesma especificação e recomendação do fabricante. Caso contrário, neste caso é possível, sim, perder a garantia.

12. Quais tipos de customização de farol são permitidas?
Não se recomenda a customização do farol do veículo, pois dá margem à interpretação de ineficiência de dispositivos de segurança, o que pode gerar multa de acordo com o artigo 230, IX do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – que proíbe a condução do veículo com equipamentos de segurança em estado ineficiente, gerando uma multa de R$195,23 e cinco pontos na CNH. Por isso, não se deve encobrir a lente com películas que diminuam a eficiência de iluminação. Também não se deve substituir as lâmpadas por lâmpadas mais fortes, que podem ofuscar a visão de outros condutores. Vale lembrar que alterações realizadas no projeto original do veículo devem ser submetidas à aprovação para rodar, que é feita em uma ITL (Instituição Técnica Licenciada) do Detran de sua cidade.

13. Quais são os modelos de faróis disponíveis no mercado?
Farol halógeno – tipo de luz convencional utilizada na maioria dos veículos que atende à legislação nacional;

Farol de xenônio – tem uma luz mais forte, à base do gás xenônio. Possibilita uma luminosidade mais eficiente se comparado à luz halógena;
Farol de led – a peça utiliza a tecnologia de iluminação por led. Um diferencial é que esse tipo é mais eficiente no direcionamento do facho quando comparado com as demais tecnologias.

Confira quais infrações de trânsito causam a apreensão do veículo

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Já ouviu falar de apreensão do veículo? Pois é, existem penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que, além da multa em dinheiro, também privam o proprietário da posse e uso do veículo por determinado período, dependendo da gravidade da infração. Confira o que pode deixar seu xodó de castigo no depósito, segundo o Detran-SP.
Licenciamento atrasado
Veículos sem registro ou licenciamento em dia também é considerado gravíssimo e aí já sabe, né? Multa de R$ 293,47 – sem falar da retenção no depósito.
Placa ilegível
Se qualquer uma das placas estiver sem condições de leitura ou visibilidade, o proprietário é “presenteado” com uma infração gravíssima e multa de R$ 293,47.

Disputar corrida

“Tirar racha” em vias públicas é sinônimo de infração gravíssima com agravante, que eleva o valor da multa a R$ 2.934,70.
Promover competições
Organizar corridas ou demonstrações sem autorização prévia da autoridade de trânsito também é considerado gravíssimo e pesa no bolso: R$ 2.934,70.
Manobras perigosas
Utilizar o veículo para fazer acrobacias de qualquer tipo – por mais subjetivo que pareça – é considerado gravíssimo e custa R$ 2.934,70 ao proprietário.
Placa adulterada
Placas de identificação em desacordo com as especificações e com o modelo estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) é infração média, com multa de R$ 130,16.
Identificação irregular
Conduzir o veículo com lacre, inscrição do chassi, selo, placa ou qualquer outro elemento de identificação que tenha sido violado ou falsificado é considerado gravíssimo e, além da apreensão, garante prejuízo de R$ 293,47 ao proprietário.
Sem placa
Nada de dirigir o veículo sem uma das placas de identificação, senão, é infração gravíssima e multa de R$ 293,47.

CNH adulterada
Falsificar ou adulterar a carteira nacional de habilitação (CNH) ou o documento de identificação do veículo? Infração gravíssima e R$ 293,47 na conta bancária!

O que fazer?

Pisou na bola e teve o veículo apreendido? Então, guarde bem a via original do Comprovante de Recolhimento (CRR) ou do Auto de Recolhimento de Documento (ARD), que devem ser utilizados para identificar qual unidade da Polícia Militar fez a remoção. O passo a passo varia de acordo com o local da infração.

Conheça as 13 coisas que danificam a pintura do carro

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Não é novidade que, na hora de vender o carro, uma das coisas que o valoriza (ou não) é o estado em que a pintura se encontra. Muitos fatores podem contribuir para o seu estrago, por isso conversamos com Diego Lazari, analista técnico do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) Brasil, e com Fernando Pagotto, gerente industrial e químico da Interbrilho e listamos 13 situações que devem ser evitadas e como resolver caso seja tarde demais…
Cocô de passarinho
As fezes de aves são corrosivas e podem provocar manchas na pintura do carro. Então é bom ficar atento ao estacionar o veículo embaixo de árvores e, se acontecer, procurar remover o quanto antes, utilizando pano de microfibra úmido com água. Não se deve raspar a casquinha que se forma do dejeto, isso pode riscar o carro.
Chuva ácida
Ela pode atacar a pintura do automóvel por conta da presença de gases e partículas (como o azoto e enxofre) na atmosfera. Esse fenômeno ocorre principalmente em grandes cidades e, infelizmente, não tem como prevenir ou identificar qual o tipo de chuva. Por isso, é recomendado lavar o carro com água ao chegar em casa após ter enfrentado uma chuva. Além disso, pode-se previnir o dano à pintura mantendo o carro sempre encerado, desta forma, a água não para na superfície.
Chuva de granizo
As pedrinhas de gelo podem rachar a pintura do carro. Se isso acontecer, não demore para procurar um profissional para o reparo, pois além de danificar a pintura, há risco de infiltração de água, o que enferruja a lataria.
Maresia
Quem mora em cidades litorâneas deve tomar ainda mais cuidado com a pintura do carro. Se o veículo apresentar amassados, arranhões ou qualquer outro dano que tenha deixado a superfície metálica exposta, procure uma oficina para reparo, pois em contato com a maresia pode criar corrosões.
Temperaturas extremas
Cuidado ao expor o veículo a temperaturas muito altas ou baixas. Muito frio pode craquelar o verniz. Já deixá-lo exposto a muito calor pode modificar a tonalidade da cor. Porém, fatores como esses ocorrem apenas se o automóvel ficar exposto durante muito tempo, em temperaturas acima de 35 graus, em regiões como Rio de Janeiro ou Nordeste, ou abaixo de zero, como ocorre no Sul do país. Vale ressaltar que carros novos e mais modernos possuem pinturas preparadas para isso, com camada de verniz bastante resistente. Portanto, esse fenômeno costuma ocorrer apenas com veículos antigos.
Respingos de tinta
Evite a exposição do automóvel próximo à áreas que estejam sendo pintadas. Os resíduos particulados de tinta podem sedimentar sobre pintura. Se ocorrer com seu veículo, Pagotto indica a pasta abrasiva fabricado pela 3M. Para a remoção, borrife água com um pouco de detergente nos lugares afetados e passe a barra delicadamente, como se estivesse lavando. Ela fará a descontaminação da pintura.
Áreas de construção
Assim como no caso anterior, evite estacionar o veículo próximo à áreas de construção. Por conta da alta concentração de poeira e de cimento, pode ocorrer danos na pintura. Para remover esses sedimentos, molhe bastante o carro com água, isso irá tirar a poeira e amolecer o cimento endurecido, evitando riscos no automóvel.
Resíduo de asfalto
Resquícios de material asfáltico podem acabar grudando sobre a pintura, principalmente quando há reparos recentes na via. O piche é derivado do petróleo, portanto, não pode ser removido apenas com água. Utilize produtos a base de solvente para remoção, como querosene por exemplo. Para isso, encharque o pano com o produto e o deixe agir um pouco para amolecer. É recomendado lavar o veículo com água e sabão neutro após a utilização de qualquer produto químico.
Produtos derivados do petróleo
Os produtos a base de petróleo devem ser usados para limpeza do veículo apenas em casos espeíficos e em áreas afetadas, como citado acima. Não utilize esses produtos para limpeza geral do veículo.
Sabão não neutro na lavagem
Assim como no caso anterior, o uso de produtos de limpeza não apropriados para veículos podem provocar problemas na pintura, principalmente quando não removidos completamente. Procure por produtos com PH neutro para limpeza do automóvel.
Combustíveis
É sempre importante verificar se, durante o abastecimento, ocorreram respingos de gasolina, diesel ou etanol sobre a pintura. Se isso acontecer, remova imediatamente com água e sabão neutro. Caso perceba tarde demais, leve o veículo à uma funilaria para fazer o polimento especializado para remoção.
Panos para limpeza
O pano ideal para limpeza do carro é o de microfibra, pois possui pequenos furos que “guardam” a sujeira, evitando que fiquem na parte superficial, riscando o veículo. Lave o pano em uma máquina de lavar com centrifugação, pois higienizá-lo e torcê-lo a mão pode estourar suas fibras, o que acabará com os micro furos. O mesmo pano pode ser utilizado até perder sua maciez. Vale lembrar que o ideal é começar a limpeza do automóvel pelas partes superiores, como o teto, onde há menor concentração de sujeira, deixando as partes de baixo por último.
Capa de proteção sem ventilação
Cuidado também ao manusear as capas de proteção. Esteja sempre atento à sua limpeza para não provocar arranhões. Dê preferência a capas que possuam ventilação, para que não haja acúmulo de umidade, que pode resultar na transferência da cor da capa para a pintura.

Conheça as vantagens para quem compra carro em nome de empresa

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A compra como pessoa jurídica pode ser uma boa oportunidade para garantir um carro zero na garagem. Diferente das vendas para taxistas e pessoas com deficiência, que pagam menos no produto por terem isenções fiscais, as montadoras oferecem descontos diretos para quem compra um carro com o número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas). O abatimento depende da marca e do modelo, além da quantidade de unidades compradas. No geral, os mais baratos recebem descontos maiores e as condições de pagamento são as mesmas de uma venda comum.
O consultor de vendas diretas da Toyota Caltabiano, Marcos Picolo, explica que basta enviar um email pedindo uma cotação para começar. O consultor responde ao cliente informando a disponibilidade de veículos. Depois, o consumidor só precisa confirmar o modelo, cor e especificações desejadas, assim como a forma de pagamento. Em relação a documentação, é necessário enviar o número do CNPJ e a Inscrição Estadual (registro formal do negócio junto à Receita Estadual). O consultor anexa essas informações no pedido e envia à montadora. “A compra é simples: o pedido é submetido a uma aprovação da Toyota e, se aprovado, a pessoa entra na fila de produção”, afirma Marcos.
Confira a tabela de descontos para CNPJ:

Devo usar gasolina periodicamente no meu carro flex?

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Abastecer o carro com gasolina ocasionalmente garante maior durabilidade da bomba de combustível, segundo o engenheiro Rubens Venosa da oficina Motor Max. “Quando o motorista utiliza só álcool por um longo período, forma-se uma espécie de geléia no tanque. Isso entope as tubulações e o pescador de combustível, que é responsável por levar o líquido para o motor”, orienta. Por isso, o ideal é abastecer com gasolina pelo menos a cada três meses, para evitar este efeito. “Não precisa ser muito, apenas meio tanque já ajuda”.
As montadoras afirmam que não é necessário fazer este abastecimento periódico, mas Venosa reforça que sua dica vem da experiência ao lidar com carros de clientes. “Uma bomba de um carro a gasolina dura, em média, 60 mil quilômetros. Já em um carro abastecido apenas com álcool, que já tem uma durabilidade menor por conta da corrosão, isso pode cair para apenas 20 mil quilômetros”, declara.
Vale a pena lembrar, também, que no inverno é importante manter o tanque reserva de gasolina sempre abastecido, para garantir que a partida a frio do carro funcione. E Venosa reforça, “troque gasolina do reservatório a cada seis meses, no máximo, para ela não ficar muito velha”.

GNV: O que você precisa saber antes de instalar o kit gás no seu carro

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Pensando em instalar um kit de gás natural no carro para reduzir o gasto com consumo de combustível? Antes de realizar a conversão, confira nossas dicas e informações sobre o serviço que costuma ser mais vantajoso para quem roda bastante com o automóvel.
Procure uma oficina credenciada
A primeira dica para quem pensa em fazer a instalação do kit do gás em qualquer estado do país é buscar uma oficina homologada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A relação de estabelecimentos está disponível no site do órgão. Mauricio Brazioli, dono da Osasgás, instaladora localizada em Osasco (SP), diz que hoje há uma fila de espera de dez dias. “No ano passado, o número de conversões cresceu 100% em relação a 2015. Apenas nesse último mês de janeiro fizemos 100 instalações, contra 40 em 2016.”
Quanto custa
O serviço leva um dia e custa, em média, R$ 3.990. O preço é referente ao kit Geração 5, considerado o mais moderno.
Economia de combustível
De acordo com levantamento feito em fevereiro deste ano pela Associação Brasileira das Empresas de Gás Canalizado (Abegás), a economia com uso do GNV em comparação à gasolina varia entre 43% e 58% (de acordo com o preço na bomba, e de 44% a 66% em comparação ao etanol.
O custo médio do quilômetro rodado com GNV em São Paulo, segundo a Comgás, é de R$ 0,17, enquanto com gasolina pode chegar a R$ 0,36 e com etanol, R$ 0,39. Significa que, com R$ 30, o motorista roda 177 km com gás natural veicular, 84 km com gasolina e 77 km com etanol.
Perda de potência
Ainda há perda de potência nos carros com o GNV, mas com os avanços tecnológicos do kit Geração 5, disponíveis desde 2010, a perda de potência foi reduzida em torno de 10% (considerando o equipamento anterior, Geração 3), ou seja, hoje a potência fica 3% menor.
Uso do porta-malas
A perda de espaço para bagagem por conta da instalação do cilindro continua sendo um problema, mesmo com a diversidade de tamanhos de equipamentos oferecida atualmente. Em alguns veículos, como o Renault Duster e a Chevrolet Spin, essa questão foi resolvida com a instalação do kit na parte externa do veículo.
Perda da garantia
Mesmo sendo certificada pelo Inmetro quando feita nas oficinas autorizadas, a conversão para GNV faz com que o veículo perca a garantia dada pela montadora. Algumas concessionárias e revendedoras, como a Chevrolet Nova Veículos, da capital paulista, oferecem a instalação do kit de gás natural veicular como item opcional, com garantia de um ano da loja para o serviço.
Combustível menos poluente
O GNV polui menos do que os combustíveis líquidos. Ele registra emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera em média 20% mais baixa na comparação com a gasolina e 15% inferior se comparado ao etanol.
Onde abastecer
Vale lembrar que o gás natural veicular não é encontrado em todos os postos. 

Capas automotivas protegem mesmo a pintura?

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“A capa não deve ser colocada se estiver com a parte interna molhada, se o veículo estiver com o motor quente ou se ele estiver molhado, por exemplo. O material é impermeável, portanto, não deixa a água penetrar e, em caso de mau uso, também não deixa a água sair. É isso que pode causar manchas”, explica Valéria Rosa, gerente de vendas da Bezi Indústria e Comércio. 
É indicado evitar usas capas em carros recém-pintados. Para Daniel Correia, assistente da oficina SP Center Car, o uso prolongado da proteção pode, sim, manchar a pintura. “Em dias muito quentes, a capa acaba atuando como uma estufa. Por causa disso, o verniz acaba perdendo o brilho com o tempo. Uma boa alternativa é deixar o carro sem ela ao longo do dia” Para cobrir a mancha, o assistente garante que o polimento é suficiente.
Correia também comenta que o uso de capas em garagem coberta, para evitar acúmulo de poeira, não afeta a pintura. O mercado oferece uma série de opções, que começam com materiais permeáveis, passam por películas externas impermeáveis e chegam a opções requintadas, com sistema de ventilação e de ancoragem e nove camadas de material para proteção. A faixa de preços pode variar entre R$ 40 e R$ 230, dependendo do modelo e de suas medidas.

Soldagem Mig/Mag, conheça as diferenças entre os processos

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Soldagem MIG/MAG
Soldagem por arco elétrico com gás de proteção, sigla em inglês GMAW (Gas Metal Arc Welding), mais conhecida como soldagem MIG/MAG (MIG – Metal Inert Gas e MAG – Metal Active Gas), trata-se de um processo de soldagem por arco elétrico entre a peça e o consumível em forma de arame, eletrodo não revestido, fornecido por um alimentador contínuo, realizando uma união de materiais metálicos pelo aquecimento e fusão. O arco elétrico funde de forma contínua o arame à medida que é alimentado à poça de fusão. O metal de solda é protegido da atmosfera por um fluxo de gás, ou mistura de gases, inerte (MIG) ou ativo (MAG).1 Neste processo de soldagem é utilizada a corrente contínua (CC) e geralmente o arame é utilizado no pólo positivo (polaridade reversa). A polaridade direta é raramente utilizada, pois, embora proporcione uma maior taxa de fuão do eletrodo, proporciona um arco muito instável. A faixa de corrente mais comumente empregada varia de 50A até cerca de 600A, com tensões de soldagem de 15V até 32V. Um arco elétrico autocorrigido e estável é obtido com o uso de uma fonte de tensão constante e com um alimentador de arame de velocidade constante.
Atualmente, o processo MIG/MAG é aplicável à soldagem da maioria dos metais utilizados na indústria como os aços, o alumínio, aços inoxidáveis, cobre e vários outros. Peças com espessura acima de 0,76mm podem ser soldados praticamente em todas as posições.
MIG (Metal Inert Gás)
É denominado MIG o processo de soldagem utilizando gás de proteção quando esta proteção utilizada for constituída de um gás inerte, ou seja, um gás normalmente monoatômico como Argônio ou Hélio, e que não tem nenhuma atividade física com a poça de fusão. Este processo foi inicialmente empregado na soldagem do alumínio e o termo MIG ainda é uma referência a este processo. Estes processos são geralmente utilizados com corrente elétrica continua.
MAG (Metal Active Gás)
Quando a proteção gasosa é feita com um gás dito ativo, ou seja, um gás que interage com a poça de fusão (normalmente CO2) o processo é denominado MAG.
Vantagens
O processo MIG/MAG (GMAW) apresenta várias vantagens em relação a outros processos de soldagem por arco elétrico em baixa ou alta produtividade como SMAW (Eletrodo Revestido), Soldagem por arco submerso (SAS/SAW) e TIG, abaixo uma lista com algumas vantagens:
  • Não há necessidade de remoção de escória
  • Não há perdas de pontas como no eletrodo revestido.
  • Tempo total de execução de soldas de cerca da metade do tempo se comparado ao eletrodo revestido;
  • Alta taxa de deposição do metal de solda;
  • Alta velocidade de soldagem; menos distorção das peças;
  • Largas aberturas preenchidas ou amanteigadas facilmente, tornando certos tipos de soldagem de reparo mais eficientes;
  • Baixo custo de produção.
  • Soldagem pode ser executada em todas as posições;
  • Processo pode ser automatizado
  • Cordão de solda com bom acabamento
  • Soldas de excelente qualidade
  • Facilidade de operação
  • Baixo custo do arame consumível para uso em aço e materiais ferrosos
Limitações ou desvantagens da soldagem mig-mag
Como acontece em qualquer processo, a soldagem MIG/MAG apresenta algumas limitações:
  • Regulagem do processo bastante complexa
  • Não deve ser utilizado em presença de corrente de ar
  • Probabilidade elevada de gerar porosidade no cordão de solda
  • Produção de respingos
  • Manutenção mais trabalhosa
  • Alto custo do equipamento em relação a Soldagem com Eletrodo Revestido
  • Alto custo do arame consumível para uso em alumínio e aço inoxidável

História das Marcas: Walter Surface Technologies

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A Walter Tecnologias em Superfícies tem sido a líder em tecnologias de tratamento de superfícies por mais de 60 anos, fornecendo abrasivos de alta produtividade, ferramentas elétricas, ferramentas de corte, soluções químicas e soluções ambientais para a indústria metal-mecânica. Fundada em 1952, hoje a Walter Tecnologias em Superfícies está estabelecida em sete países da América do Norte, América do Sul e Europa.

1952
Fundada por Walter J. Somers em Montreal, Canadá a J. Walter.
1956
Lançamento da primeira esmerilhadeira vertical 4 1/2″ pela J. Walter
1957
Lançamento da primeira ferramenta elétrica de serra
1959
Lançamento de equipamentos Walter para corte, equalização e retífica
Lançamento de ferramentas elétricas de alto desempenho e da primeira serra fria (serra circular  metal)
1960
Lançamento do Serviço de Afiação de Lâminas para Serra

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1962
Lançamento da primeira esmerilhadeira angular 7”
1967
Lançamento da primeira esmerilhadeira angular 4 1/2″ “MINI-GRINDER”
1973
Lançamento da exclusiva linha de abrasivos de alto desempenho, como discos flexíveis de desbaste
1986
Lançamento dos discos de corte de alto desempenho ZIPCUT
1987
Implementação do Seminário de Segurança Walter.
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1989
O Sr. Pierre Somers é nomeado presidente da empresa
1990
Inauguração da unidade nos EUA, em Windsor, Connecticut
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1996
Inauguração da unidade no Brasil, em São Paulo
Lançamento do disco lamelar ENDURO-FLEX – considerado o disco lamelar com maior vida útil do mercado
1999
Fundação da unidade na Alemanha através de uma “joint venture“ com a empresa alemã CB-Chemie und Biotechnologie
A unidade Canadense recebe a certificação ISO 9001
A unidade Alemã recebe a certificação ISO 14 001
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2000
Inauguração da unidade no Chile
Inauguração da unidade no México
Inauguração da unidade na Suiça
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2001
Lançamento do sistema de limpeza de peças Bio-Circle através da biorremediação
2002
Comemoração do 50 anos da Walter
A Walter Tecnologias em Superfícies faz doações e concede bolsas de estudos a institutos de ensino superior.
O sistema Bio-Circle recebe a certificação Eco-Logo do programa Environmental Choice no Canada’s
2006
A Walter Tecnologias em Superfícies recebe o Prêmio de Inovação Tecnológica pelo Wall Street Journal
2008
A unidade do Brasil é certificada com a norma ISO 14 001
O líquido Bio-Circle L é aprovado pelo NSF (Non-food Compounds Registration Program) e tem início o processo de aprovação pela EPA
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2009
Início do novo projeto do edifício da matriz internacional em Pointe-Claire (Quebec, Canadá), seguindo as normas do LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design Green Building Rating System)
2012
Conclusão das obras do edifício da matriz internacional Walter Tecnologias em Superfícies, recebendo o certificado “LEED Gold” em reconhecimento do desempenho em cinco áreas chave da saúde humana e ambiental: desenvolvimento local sustentável, eficiência da água, eficiência energética, seleção de materiais e qualidade ambiental interna.
2013
Lançamento do disco de extra fino ZIP ONE 
Lançamento da linha de agentes de limpeza Nature Boost (GS 200, CB 100 e Bio-Circle L Ultra)
Inauguração da nova fábrica Bio-Circle para a produção dos produtos da linha Ambiental Walter.
Gostou da história da Walter? Venha até uma unidade Soldas Planalto e conheça toda nossa linha de produtos Walter e Bio-Circle!

História das Marcas: Loctite

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Loctite Corporation começou no laboratório do Dr. Vernon Krieble na cave da Universidade Trinity, em Hartford, Connecticut, em 1953. Este empreendedor professor de química desenvolveu um sistema de inibição de cura para uma resina de união única que endurecia na ausência de ar – um vedante anaeróbico. 
 
A Loctite fez a sua estreia pública oficial numa conferência de imprensa no University Club em Nova Iorque a 26 de Julho de 1956. A promessa de solucionar o velho problema dos parafusos e porcas soltos em máquinas e aparelhos – um problema que os clientes há muito tinham aceite como não tendo solução – levou a uma enorme quantidade de solicitações.
Nos anos 60, os cianoacrilatos – também conhecidos como CA ou “Super-cola”, um tipo de adesivo industrial muito rápido, único, de cura à temperatura ambiente – foram acrescentados à marca Loctite. Seguiram-se silicones, époxis, acrílicos e o desenvolvimento de novas gerações de anaeróbicos Loctite e tecnologia e produtos de cianoacrilatos.
Ao longo da sua história, a Loctite têm continuamente aberto mercados, descobrindo oportunidades onde ninguém imaginava existirem.  Desde a sua fundação, assente num produto que resolvia um problema “sem solução”, a Loctite obteve sucesso através da inovação.
Em 1997 a Loctite foi adquirida pela Henkel e mantém-se como uma marca principal.
A marca Loctite, parte do portfolio da Henkel desde 1997 é reconhecida pela excelência dos seus adesivos e vedantes. Desde o desenvolvimento original de uma tecnologia anaeróbica única, há mais de cinquenta anos, os produtos Loctite  tornaram-se componentes vitais para muitas das máquinas e produtos que estão no centro da vida quotidiana.
Nos actuais mercados competitivos, as empresas precisam de ter a capacidade e flexibilidade para responder rapidamente a novos desafios  Estas necessidades são supridas através do forte compromisso com a investigação e desenvolvimento que tem resultado na gama de produtos mais tecnicamente avançada disponível actualmente. Produtos que agilizam processos de produção, reduzem custos, melhoram a qualidade e facilmente cumprem os padrões nacionais e internacionais. 
Os produtos Loctite fornecem soluções em todo o âmbito das tecnologias de adesivo e processos de produção. São usados em mercados tão diversificados como o da electrónica, da indústria automóvel, aeroespacial, biomédico e em muitas indústrias de produção.
Com a marca Loctite, a Henkel oferece muito mais do que produtos de destaque. Fornece soluções efectivas para problemas específicos numa vasta gama de ambientes industriais.  Os engenheiros, químicos e comerciais da Henkel trabalharão com os clientes para entender e resolver os seus problemas. Transformando ideias e conceitos em soluções reais, eles combinam recursos para obter progressos para o benefício de todos.

Mito ou verdade: ao passar com carro por alagamento não se deve trocar a marcha

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A resposta é: EM TERMOS. Se você realmente decidiu atravessar um alagamento com seu carro, o importante é manter a rotação do motor entre 1.500 e 2.000 rpm durante a travessia. Quando trocamos a marcha, temos como procedimento tirar o pé do acelerador e, assim, momentaneamente, a rotação passará a ser de marcha lenta. Isso pode não ser suficiente para que os gases do escapamento impeçam a entrada da água.
É claro que pode ocorrer um imprevisto à sua frente e você terá que mudar a marcha, para alterar a velocidade. Para isso, volte aos tempos em que você estava aprendendo a dirigir e acelerava mais do que precisava: faça a troca sem tirar o pé do acelerador.
Mas, lembre-se: nunca passe por um alagamento se a altura da água nos carros à frente superar a metade da roda. E, se o motor morrer durante a travessia, ou quando o carro estiver estacionado em meio a uma enxurrrada, jamais religue. Chame um guincho.
Câmbio automático
Se o carro tiver câmbio automático, coloque a alavanca na posição 1 e acelere até 2.000 rpm, nesta posição. Assim, o câmbio permanecerá na primeira marcha.
Quando se coloca na posição 2, o câmbio não ultrapassa a segunda marcha, porém, em função da velocidade, ele fica alternando entre a primeira e segunda, o que não ideal.
O importante é manter a aceleração.

Já voltou das férias? Veja dicas para deixar a pintura do seu carro em dia

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Conheça alguns cuidados para deixar a lataria com aspecto de nova
Quem viajou na virada de ano sabe que é praticamente inevitável deixar de expor o carro ao sol e eventuais condições climáticas mais intensas, que castigam a pintura, borrachas, partes plásticas e revestimentos do automóvel — sem contar os efeitos danosos da maresia, para quem foi ao litoral, capaz de provocar até ferrugem em peças metálicas.
É importante lembrar que estes danos só acontecem se houver exposição prolongada e constante aos elementos da natureza. Um mês com o veículo à beira do mar, mesmo sob sol a pino, não é motivo de grande preocupação para quem cuida bem do patrimônio — mantendo, no restante do ano, o veículo limpo e em local coberto.
Mas é evidente que para quem mora na praia o cenário ideal é tentar deixar o carro protegido do sol usando protetores. Usar o bom senso e evitar deixá-lo embaixo de árvores previne danos à lataria e à pintura por conta da queda de plantas, frutas e, inclusive, dejetos de pássaros.
Raios UV agridem
Se você comparar um carro que fica todos os dias sob sol com outro idêntico, mantido em local coberto, o primeiro “envelhece” um ano mais rápido que o segundo, em um período de dez anos. Tem casos em que o verniz da pintura chega literalmente a queimar. Portanto, a regra básica é evitar os raios solares. “Os produtos de proteção são paliativos e sozinhos não evitam o problema”, explica Antônio Carlos Cosimato, da Deep Cleaning, empresa especializada em serviços de limpeza e conservação automotiva.
Segundo o especialista, as peças que mais sofrem com o sol são as plásticas e as de borracha, que se deformam e ficam opacas quando expostas por longos períodos. As borrachas, aliás, se ressecam e perdem as propriedades originais — as palhetas do para-brisa e do limpador do vidro traseiro, por exemplo, devem ser substituídas seguindo os prazos estipulados no manual ou a cada seis meses se ficarem muito tempo sob o sol.
Os raios solares também atacam maçanetas, para-choques, lentes dos faróis (que ficam amareladas e/ou com aspecto fosco) e até as borrachas de vedação dos vidros, em casos extremos.
Fonte: Carros Uol