Dicas para manter o motor sempre limpo

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O brasileiro gosta de manter seu carro sempre limpo e nos trinques. E isso ajuda na preservação da carroceria. Mas quando a ação se estende ao motor é melhor tomar muito cuidado. Veja as dicas de Gerson Burin, coordernador técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil) e saiba o que pode e o que não pode.
É ADEQUADO?
A limpeza pode ser feita esporadicamente ou em situações em que o motor recebeu uma grande quantidade de impurezas, como barro, lama ou algum outro tipo de contaminante fora do comum. Nestes casos, eventualmente, pode ser necessária a limpeza do motor. Porém, alguns cuidados devem ser tomados para esta atividade.

ÁGUA, NÃO!
Não utilize água sobre pressão ou aquela mangueirinha de casa. A água pode infiltrar em alguns conectores ou terminais e provocar mau contato, fuga de corrente, alteração de resistência e até mesmo oxidação dos terminais. Isso pode comprometer o funcionamento do sistema de injeção eletrônica, distribuição de alta tensão para as velas e outros problemas eletrônicos.
ÁGUA, NÃO! (PARA REFORÇAR)
Peças quentes como o cabeçote podem sofrer o choque térmico caso recebam água em temperaturas baixas em suas regiões expostas, o que pode até gerar a trinca de um cabeçote – o que vai doer no seu bolso. Outro problema é a pressão da água nas aletas do radiador, o que ocasiona a deformação das lâminas de alumínio que impedem o fluxo de ar e podem causar aumento na temperatura do sistema de arrefecimento do motor.
QUÍMICOS, TAMBÉM NÃO!
O uso de produtos químicos não é recomendado. Eles tendem a corroer vedações de conectores que impedem a entrada de água e sujeira em alguns sensores, juntas, retentores e chicotes elétricos. Também podem agredir as regiões de pintura do compartimento do motor e provocar a oxidação branca das peças de alumínio.

PANO MOLHADO
Se você quer muito limpar o motor, use um simples pano úmido e depois o pano seco. É a opção mais segura para fazer a limpeza. Desta forma, não ocorre a projeção de água diretamente em conectores e demais elementos.

Riscaram seu carro? Saiba o que fazer

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Você estaciona no shopping e quando vai pegar o carro, ele está riscado. Prego, pedra ou até outro carro podem ser os responsáveis pelo estrago, mas quem paga por isso? E quanto isso vai lhe custar? Saiba tudo!

RISCADO NA MALDADE?
A primeira coisa é ficar calmo e perceber qual foi o tipo de dano causado. Se foi um risco daqueles, na maldade, onde o delinquente riscou a lataria com um prego ou uma pedra, ou se foi algo acidental provocado por um outro carro que resvalou no seu e, possivelmente, nem viu.

RESPONSABILIDADE DE QUEM?
Se você estiver em um estacionamento pago, como o de um shopping ou de supermercado, há dois caminhos para não sair no prejuízo. Ainda que os estabelecimentos dizem não serem responsáveis por dano no veículo, se o local oferece um espaço para os veículos ele tem de zelar pelo seu bem.  Vá até a administração e comunique o fato com provas do ocorrido.

NÃO QUEREM ME PAGAR
Se depois da comunicação do episódio o estabelecimento não se comprometer em arcar com os danos, você deve acionar o Procon e este órgão, por meio de juizados especiais, levará o caso a julgamento para ressarcimento do prejuízo. Certifique-se de que o local onde seu carro estava está próximo de câmeras de segurança, e também guarde consigo o ticket de estacionamento. Fazer fotos do local e do carro na data do ocorrido também é uma boa. Quanto mais provas melhor.
QUERO ARRUMAR ISSO JÁ?
Veja se o risco pode ser suavizado com cera automotiva. Elas custam entre R$ 20 e R$ 30 e já existem ceras específicas para algumas cores de carros. Aplique e faça o polimento, ou leve em empresas especializadas em polimento e cristalização de carrocerias.

O POLIMENTO NÃO RESOLVEU?
Há empresas especializadas em remover riscos mais profundos. Mas o serviço não é barato. Dependendo do dano, se na pintura, ou no para-choques, o uso de tinta reparadora varia entre R$ 200 e R$ 500. Junte isso ao processo e também cobre do estabelecimento.

Manutenção: Como cuidar dos bancos

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De tecido ou couro, os bancos do seu carro merecem atenção. Acompanhe algumas dicas para não deixá-los encardidos.
ASPIRAR
Os bancos devem ser aspirados com frequência para a remoção de sujeiras grudadas à superfície que podem penetrar nos tecidos com o uso. Não utilize nenhum sistema de jato a vapor, pois isso faz com que a sujeira penetre mais ainda no tecido.
SUJEIRAS E MANCHAS
Seja couro ou tecido, limpe os pontos mais sujos com um pano de microfibra embebido em uma solução caseira suave de detergente (2 colheres de sopa de sabão neutro para 1 litro de água). Tenha o cuidado de não molhar excessivamente o couro, para que não penetre água pelas costuras. Em seguida, enxugue com um pano seco.
NUNCA USAR
Produtos que contenham álcool, vaselina, silicone, querosene, removedor, gasolina ou qualquer derivado de petróleo jamais devem ser usados. Eles aumentam o desgaste do material e podem ressecar os bancos, causando fissuras. 
HIDRATANTE
A cada seis meses, é recomendável hidratar o couro. Pode ser feito por empresa especializada ou por você mesmo, desde que tenha os produtos certos. 

O escapamento furou? Saiba o que fazer

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Não é só pelo barulho incômodo que você deveria trocar o escapamento assim que perceber que ele furou. Saiba os motivos e os reparos que se deve fazer nessa importante peça.

A IMPORTÂNCIA DO ESCAPAMENTO
A maioria dos motores dos carros vendidos hoje trabalha com um sistema de contra-pressão dos gases para o perfeito funcionamento. Quando o escapamento está furado há uma alteração neste ciclo que implica, além do ruído, em mudanças no comportamento do motor, especialmente em marcha lenta.
PREVENÇÃO
Geralmente o que acontece para furar um escapamento é o modo de uso, ou a queima constante de combsutíveis adulterados com água e solvente. Geralmente quem faz percursos curtos demais, em que todo o sistema não atinge a temperatura ideal por um determinado tempo, também acaba deixando o escapamento úmido por mais vezes. Essa sobra, que não queima, fica parada no silenciador e gera algum tipo de corrosão. O seu modo de guiar também afeta o sistema. É bom evitar passar rápido em lombadas ou valetas, boa parte dos danos provocados à peça vêm de cortes ou amassados na tubulação. 

TROCAR OU SOLDAR?
Tudo depende do tamanho do dano, mas não é incomum os donos preferirem o reparo à troca da peça. Às vezes o estrago é isolado e restrito a um pedaco da tubulação e a área pode ser retirada e receber um enxerto de metal no local afetado. A diferença entre um reparo e a troca do conjunto pode chegar a R$ 900. Se o problema for no silencioso, não há como fazer reparos e você terá de trocar a peça inteira. Se for na tubulação, é mais fácil e barato soldar outra chapa no lugar da área corroída.

DANOS E MULTA
Além de desconfortável e de desregular o funcionamento do motor, rodar com o escapamento furado faz com que você gaste mais combustível. A peça fora da condição padrão também acarreta multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH do condutor.

Quando é preciso fazer a manutenção dos freios do seu carro?

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Tem muito carro que parece uma cuíca quando se pisa no pedal do freio. Veja quando é necessário levar o carro para verificar todo o sistema de frenagem na oficina, e o que fazer para preservá-lo.
PASTILHAS
Geralmente, têm durabilidade entre 10 mil e 20 mil km. Vibrações e barulhos estranhos na hora de frear podem significar que a peça já esteja vencida.
DISCOS
Peças com uma espécie de degrau na superfície, ou com a espessura reduzida também causam ruídos e trepidações. Nesses casos, os discos não assentam a pastilha nova e é preciso trocá-los. 

FLUÍDO
Deve ser trocado a cada dois anos ou 10 mil km – a luz do freio acesa no painel pode indicar a necessidade de troca. Retire o líquido velho e o ar da tubulação – sangria – e coloque o fluído recomendado pela fabricante.
PEDAL
Deixe de lado aquela mania de frear em cima da hora. Isso reduz a vida útil dos freios.
LOMBADAS
Evite passar em lombadas ou subir uma guia com o pé no freio. Isso pode empenar os discos.
NADA DE BANGUELA
Procure usar o freio motor (redução das marchas) nas descidas de serra. E desça sempre engrenado, nada de transitar em ponto morto.
MOLHOU
Após a chuva, pode ser que o freio assobie toda vez que você pisa no pedal. Com o carro andando, dê algumas pisadas leves no freio para secar as pastilhas

FIQUE ATENTO!
Depois de substituir as pastilhas, ande de forma tranquila nos primeiros 200 km para que a peça se ajuste. Pise forte umas sete ou oito vezes consecutivas em uma pista livre e pouco movimentada, a 60 km/h. Repita a ação reduzindo de 40 km/h até a parada total do veículo. 

Saiba como proteger seu carro do sol

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A exposição demasiada pode causar alguns danos ao seu carro. Leia essas dicas e mantenha o possante brilhando como se ainda fosse novo.
GARRAFA DE ÁGUA
É sempre bom andar com uma garrafa de água dentro do carro. Os excrementos de pássaros aliados à exposição ao sol podem danificar a pintura em poucas horas. Viu que foi o alvo, jogue água no dejeto na hora.
LAVANDO
Evite lavar o carro sob o sol. o uso de materiais químicos expostos ao sol, como xampus com cera, em vez de protegerem a pintura acabam acelerando o processo de deterioração da tinta e culminam com o aparecimento de pequenas manchas.

USE CAPA, MAS CALMA
A capa de polietileno ajuda a proteger o carro dos raios ultravioletas, contudo não é indicado colocá-la com o carro sujo, pois a ação do vento e o movimento de tirar e retirar a cobertura podem riscar a pintura com a próprias partículas de sujeira. O mais certo a fazer é colocar a capa sempre com o veículo limpo e seco.

CERA E POLIMENTO
Passar uma cera protetora em casa pode ajudar na proteção da camada de tinta. Já as seções de polimento, com máquina pilitriz, vão diminuindo essa camada. O ideal é realizar o processo duas ou três vezes por ano, sem exageros.
CRISTALIZAÇÃO
É uma forma de polimento, que além de dar brilho, ainda aplica uma resina protetora. É o tratamento ideal que você pode dar ao seu carro, caso ele fique demasiadamente exposto ao sol. O preço varia de R$ 180 a R$ 300. 
PARA-BRISA E INSUFILM
Uma das soluções é usar um tapa sol para evitar o aquecimento demasiado da cabine e proteger os bancos. Ele é feio com material que bloqueia os raios ultravioleta e é feito em todos os tamanhos. A aplicação de insulfilm nos vidros laterais também ajuda a reduzir o calor interno, mas a película deve ter um grau de transparência permitido pela lei.

Câmbio com problema? Saiba o que fazer

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Problemas no câmbio são mais comuns que você imagina em carros com alta quilometragem, seja automático ou manual. Saiba como proceder para evitar prejuízos maiores.

RUIM DE ENTRAR
As marchas já não engatam com naturalidade ou arranham demais ao seerem engatadas? O carro pode estar com baixo nível de óleo na transmissão ou sua embreagem pode ter alguma parte danificada. Esse é o momento de você ir ao mecânico conferir qual o problema.
BARULHO DE TREMEDEIRA
O segundo sintoma de que algo vai mal no conjunto é um ruído metálico quando se está em ponto morto. Isso indica que algum componente sólido deverá ser trocado. A tremedeira na hora de arrancar da inércia também indica problemas em peças, geralmente na embreagem, no semieixo ou nas homocinéticas. Nesse caso você também deve ir imediatamente para o mecânico de sua confiança
ESCAPADAS
O desengate repentino das marchas, tanto em câmbio manual ou automático, indica que o problema é mesmo nas relações. E você pode ficar na rua a qualquer momento. Se tiver seguro e serviço de guincho use-o. No caso dos câmbios automáticos quanto mais você rodar maior pode ser o dano. 
CÂMBIO QUEBROU, E AGORA?
Se o câmbio for automático você pode tentar engatar alguma marcha nos seletores manuais, caso o carro tenha, mas se perceber que ele não responde, não insista. Uma relação quebrada ou fora de lugar pde deteriorar toda a caixa de câmbio. No câmbio manual, você pode tentar encontrar uma marcha engatando todas as posições e levar o carro até um local seguro para que seja rebocado.
CUSTO DOS SERVIÇOS
No caso de câmbios manuais, o reparo de peças do câmbio (não da transmissão) custa em torno de R$ 3 mil. Em câmbios automáticos, os reparos são mais trabalhosos e as peças mais caras. Em carros nacionais a conta vai de R$ 6 mil a R$ 10 mil.

Infiltração de água no carro: descubra as causas e como evitar

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Não é apenas o período de chuvas que pode trazer dor de cabeça com infiltração no carro. Se alguma peça estiver fora do lugar ou até mesmo mal conservada, uma ida ao lava-rápido pode trazer muita água para dentro do seu veículo. Conversamos com o coordenador técnico do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), Gerson Burin, e com o proprietário da oficina de funilaria e pintura Polimentos Roberto, Roberto Gozzo, para descobrir quais são as principais causas da infiltração no carro e como evitar o problema.
Borrachas
Um dos fatores mais comuns é o desgaste das borrachas que vedam as portas ou teto-solar. Também pode acontecer de uma peça interna de acabamento plástico interferir na guarnição que veda a porta. Nesses casos, os veículos mais antigos têm maior risco, devido ao desgaste natural.
“Para evitar a entrada de água, o próprio motorista pode verificar a junção dessas peças plásticas e a guarnição”, explica Gerson Burin. Ao notar que a peça está forçando a guarnição de alguma maneira, é possível tentar remover a borracha da porta e remontá-la.
Além disso, Roberto explica que é comum retirar o revestimento do lugar ao fazer alguma manutenção nas portas. Com isso, a infiltração pode surgir justamente ao tentar recolocar a borracha em seu lugar. Como esses retentores devem ser utilizados uma única vez, o proprietário da Polimentos Roberto recomenda adquirir peças novas.
Teto Solar
O teto solar fica posicionado dentro de uma caixa que possui quatro saídas de água. Esses drenos são pequenos canos posicionados em cada canto do teto. Com o tempo, os canos vão acumulando sujeira e acabam entupindo. Assim, durante uma chuva, a água transborda do teto para o interior do veículo e para o porta-malas – já que os drenos também escoam pela parte traseira do carro. “O teto solar precisa de muita limpeza e manutenção preventiva”, afirma Roberto.

Ar-condicionado
Outra peça que requer atenção e cuidado constante é o ar-condicionado. A caixa do ventilador também possui drenos para o escoamento de água, onde facilmente entram folhas de árvores e poeira. Com essas saídas entupidas, a água transborda para dentro do carro. Apesar do problema, o sistema não sofre danos com a infiltração. De acordo com Roberto Gozzo,  “o ar condicionado é uma peça que sempre funciona úmida, pois a parte que gela o ar está sempre molhada”.
Portas
Segundo o coordenador técnico do Cesvi, a água pode entrar através das portas do veículo ao passar pelo orifício do alto falante. Isso acontece porque o interior das portas acumula água normalmente, mas existem drenos para liberar o excesso.
Com o tempo, esses drenos acabam entupindo com sujeira e poluição e a água transborda para o interior do carro. Mas é possível resolver o problema sozinho. “Para remover a água acumulada dentro das portas, você pode usar algum elemento plástico, ou até um palito de madeira, para desobstruir os drenos e então deixar a água sair por completo. Não é recomendado usar nada metálico, que possa danificar o carro”, explica Burin.
O problema de infiltração através das portas também pode surgir quando o vidro das janelas quebra. Roberto Gozzo explica que os cacos de vidro caem no fundo da porta – onde ficam os drenos – e entopem essas saídas de água, que acaba transbordando para o interior. 
Assoalho
Outra região que pode provocar a entrada de água são os “plugs” existentes no assoalho do veículo. A parte inferior do carro possui furações que são vedadas com borrachas, como nas portas. Se o motorista raspa o assoalho do carro em alguma lombada ou obstáculo, esses plugs podem acabar sendo danificados. O coordenador técnico afirma que ao passar por uma poça, por exemplo, a água penetra no interior do carro. 
Para Roberto, o grande vilão da caixa (parte inferior do carro) é o macaco. Isso porque ao levantar o veículo, a ferramenta pode amassar os plugs, que não conseguem mais escoar o acumulo de água, causando a infiltração. Nesses casos, a água pode acabar entrando no revestimento que fica sob o assoalho. Para realizar o reparo, Roberto explica que é feita a troca da peça se esse revestimento for de feltro. Se o material for de espuma de nylon, é necessário fazer uma lavagem no carpete, usar um aspirador para extrair a água e deixar a espuma secando em uma estufa com ar quente.
Gerson Burin ainda alerta: “em carros que possuem a gravação do chassi no assoalho, a água pode corroer a inscrição e trazer um problema para o proprietário”.
Lanternas
Segundo Burin, peças externas que tenham alguma comunicação com o interior do carro também podem causar a entrada de água se não estiverem muito bem encaixadas. Então, uma lanterna mal posicionada ou com a borracha de vedação danificada pode causar infiltração no porta-malas. Neste caso, o motorista pode tentar desmontar a peça e deixar que a umidade evapore. “A parte mais difícil é identificar por onde a água entrou, que pode ser uma rachadura ou trinca”, afirma Burin.
Para-brisa
Outro elemento que pode causar a infiltração é a colocação mal feita do para brisa. De acordo com o especialista do Cesvi, a água pode entrar através do cordão de colagem do para brisa se estiver mal posicionado. Também pode acontecer com carros mais antigos, que utilizam borrachas de guarnição ao redor do vidro.
Quanto custa o reparo?
“Entre dez carros, sete enfrentam esse problema. Muitas vezes, decorrente de serviços mal feitos, falta de manutenção e limpeza e desconhecimento do proprietário”, afirma Roberto Gozzo. Os custos do reparo dependem muito do tamanho dos danos, marca e modelo do veículo. Para carros mais comuns, o preço fica mais baixo. Já em carros mais sofisticados, o reparo acaba custando mais caro.
A solução mais comum, que consiste em limpar os drenos, lavar o carpete e retirar todas as peças para lavagem e limpeza, fica em torno de R$ 1.000 de acordo com o proprietário da Polimentos Roberto. Em alguns casos também pode ser necessário substituir uma peça por uma parte nova, o que sobe o preço.

História das Marcas: 3M

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A 3M foi fundada em 1902 em Minnesota, região dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos por cinco empreendedores que se uniram para explorar minérios, um negócio promissor para abastecer a incipiente indústria americana no início do século XX.
Mas o minério explorado se mostrou de pouco valor e a 3M transferiu-se para a cidade de Duluth em 1905, mudando seu foco inicial para concentrar suas atividades na fabricação de abrasivos.
Nesses tempos difíceis, novos investidores garantiram a sobrevivência da empresa, em especial Lucius Ordway, o responsável por transferir a 3M para a cidade de Saint Paul, Minnesota em 1910.
Em 1916, é realizado o primeiro investimento em um laboratório de controle de qualidade. No início de 1920, o inventor Francis Okie desenvolve a ideia de uma lixa para ser usada com água, a qual diminuía a quantidade de poeira gerada no processo de lixamento e melhorava o acabamento. Em 1921, usando papel à prova d’água, a 3M lançava sua primeira grande inovação, a lixa d’água que, por muitas décadas, se manteve como o método universal de lixamento na indústria e construção.
Poucos anos depois, Richard G. Drew, um assistente de laboratório, identificou uma necessidade nas oficinas de reparação automotiva. Quando se pintavam carros bicolores, os pintores colavam jornal com adesivo nas peças do veículo, o que gerava retrabalho e comprometia a qualidade. Em 1925, a 3M lançava a fita crepe que, já na época, adotaria a marca Scotch.
O 3M Museum em Two Harbors, Minnesota. Este espaço detalha a história da 3M. No final dos anos 1920, a pedido de um cliente, Drew e sua equipe concebem outra nova solução para fechamento de embalagens: uma fita adesiva de celofane que, no Brasil, é popularmente chamada de “Durex”, até hoje uma marca da 3M no Brasil.
Em 1937, a 3M investe na montagem do Laboratório Central de Pesquisa. Três anos depois, um departamento de Novos Produtos é organizado para conceber novas ideias enquanto várias outras estruturas voltadas para o desenvolvimento de produtos são criadas.
O impacto dessa estratégia se reflete numa lista de desenvolvimento de novos produtos: materiais refletivos para sinalização de trânsito; a fita magnética, mídia usada para a gravação de sons; fitas antiderrapantes; a fita isolante; a tecnologia para dupicação e cópia de documentos “Thermo-Fax”, a fita filamentosa para empacotamento pesado; resinas sintéticas; protetor de tecidos; fitas magnéticas de vídeo; esponjas para limpeza; a primeira fita hipoalergência micropore, entre outros.
Em 1960, é criado o microfilme Dry-silver, junto com produtos para uso relacionado à fotografia. A partir deste ano, também ocorreu à fabricação de papéis sem a presença do carbono, utilidades de projeção aérea, e produtos para uso médico, como o fio dental.
Nos anos 1970 e 80, é expandida a área de produtos de controle energético, para farmácia e de radiologia. Nos anos 1980, é criado o bloco de recados adesivo Post-it. Nos anos 1990, o faturamento da 3M atingiu globalmente US$ 15 bilhões. Novos produtos são fabricados, entre eles, modificadores farmacêuticos, filmes ópticos para realçar a imagem de displays eletrônicos (telas de LCD)e circuitos flexíveis para dispositivos eletrônicos.
Em 2008, a 3M fatura globalmente US$ 25,3 bilhões.
Brasil: A 3M iniciou suas operações no Brasil em 1946, na cidade de Campinas, São Paulo. Atualmente, sua administração e também seu maior parque fabril se localizam na cidade de Sumaré, São Paulo. A empresa tem cerca de 4 mil funcionários no Brasil. Outras fábricas estão situadas nas cidades de Ribeirão Preto, Itapetininga, Mairinque, São José do Rio Preto (Abzil), Manaus e Bom Princípio (Incavas).

Dicas para não cair na armadilha da adulteração

A adulteração de combustível é ilegal, mas bastante comum: de janeiro a novembro, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) já fez 577 autos de infração por má qualidade no Brasil, com 124 interdições. Em 2015, foram gerados 355 autos de infração – a alta de um ano a outro (ainda incompleto) já é de 62%. O Estado de São Paulo tem o maior número de ocorrências: 101 autos, com 59 interdições.
Feita por meio da adição de produtos fora das especificações estabelecidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), a fraude tem o objetivo de aumentar o volume original e elevar as margens de lucro dos revendedores.
E o pior é que esse trambique pode render prejuízo considerável na hora de pagar a conta do mecânico com os reparos de danos causados ao veículo.
“A adulteração por adição de solventes à gasolina e ao diesel, por exemplo, é bastante comum e pode ser considerada a mais danosa ao motor e ao carro, pois determinados solventes atacam os materiais com os quais entram em contato, como injetores e bombas de combustível, e provocam depósitos nas válvulas”, alerta o engenheiro Henrique Pereira, membro da Comissão Técnica de Motores da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade).
Para que você possa evitar armadilhas como essa, o UOL Carros relacionou uma série de dicas – que começam com a mais básica: procure sempre abastecer em posto conhecido, instalado há bastante tempo no mesmo endereço, que tenha bandeira (a marca do posto/distribuidora) conhecida.
Fonte da notícia: Clube das Oficinas

Cuidados na compra de um seminovo

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A compra de um veículo seminovo pode se tornar um pesadelo caso alguns cuidados, como a inspeção da pintura, não sejam bem observados. Esse é um dos itens mais importantes na hora da compra, pois é capaz de revelar problemas na estrutura do carro, ferrugem, desgaste e colisões sofridas anteriormente.
Carlos Eduardo Barros, superintendente do AutoShopping Internacional, sugere que, antes de qualquer compra, é importante exigir primeiro o laudo da inspeção técnica, já que o documento é uma garantia da procedência do automóvel. Estar atento à pintura é outro item, já que ela vai contar um pouco da história passada do carro.
Segundo Barros, o ideal é que a verificação seja feita em local claro para que os possíveis arranhões não passem despercebidos, como também se atentar a respingos de tinta nos faróis e lanternas, que indicam repintura recente. “A diferença da cor por dentro e por fora deve existir, pois as cores são mais opacas por dentro, e a lataria por fora ganha um envernizado. Caso as cores estejam iguais, já é indício de que houve serviço de funilaria no carro”, alerta.
Outros cuidados, como observar se tem bolhas, que podem indicar ferrugem por baixo da tinta, e comprar em um local seguro podem ser a garantia de fazer um ótimo negócio na compra de um seminovo.
Fonte: Clube das Oficinas

Dica Técnica: Fervura na pintura

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A fervura na pintura se dá pelo surgimento de bolhas na superfície pintada, que podem aparecer em pontos quase imperceptíveis ou em uma área muito visível, comprometendo o aspecto da pintura do carro.
Essa formação de bolhas geralmente acontece por falha nos processos durante a repintura. Uma das causas da formação dessas bolhas pode estar ligada ao aprisionamento do thinner ou solvente, que não consegue evaporar.
Mas o que provoca esse “aprisionamento”?
São, principalmente, estes dois fatores:
– Camada grossa aplicada sobre a região, na qual ainda não ocorreu a total evaporação (tempo curto de flash-off ou muitas camadas acumuladas).
– Secagem acelerada com uso de painel infravermelho com temperatura muito alta.
COMO EVITAR
Para evitar esses problemas, a recomendação é ler as informações contidas nos produtos, que especificam os tempos entre camadas (flash-off), que podem variar de fabricante para fabricante. E também evitar a aplicação de camadas muito grossas em todas as fases do processo.
Fonte: Clube das Oficinas