Entenda sobre os tipos de soldas

Tipos de soldas

 

A soldagem ocorre quando dois metais são unidos com a ajuda do calor gerado pela eletricidade. E o que preenche o meio desses metais é normalmente um outro tipo de metal próprio.

O que acontece, é que muitos pensam que existe apenas um processo de soldagem, mas não é bem assim.

Então pra te explicar melhor os principais tipos de soldas, preparamos essa matéria para você. Confira!

 

Soldagem fixa

Também conhecida como soldagem manual a arco elétrico, a soldagem fixa é um dos tipos de soldas mais simples e comuns que existe no mercado.

A soldagem fixa ocorre pelo calor de um arco elétrico mantido em duas partes metálicas, a ponta de um eletrodo revestido e o material de trabalho.

O calor gerado pela máquina de soldas que produz o arco elétrico é suficiente para acabar fundindo o metal a ser soldado. O processo da solda faz com que seja gerado um gás protetor, o que também cria escória e a liga ao metal fundido.

A escória em si é criada quando glóbulos de metal fundido entram em contato com a superfície da solda.

Vale lembrar, que a escória deve ser retirada da solda, para que assim, seja possível visualizar como está a mesma, e se precisa de mais uma “demão”.

 

Soldagem MIG

Ao contrário da soldagem fixa, a soldagem MIG não é manual, mas também não é totalmente automática.

O processo é considerado semiautomático, cuja principal aplicação é em oficinas, fábricas e construções automotivas.

A principal vantagem em utilizar a soldagem MIG, é sua facilidade de uso e manuseio do equipamento, sendo também com custo bastante acessível.

Além da facilidade e o baixo custo, a soldagem MIG possui alta eficiência e qualidade para o processo da solda. Sem contar que o processo é praticamente automático.

Vale lembrar, que na soldagem MIG não é necessário remover a escória, já que a mesma não é criada.

 

Soldagem TIG

Sem produzir fumaças tóxicas e proporcionando alta qualidade das soldas, a soldagem TIG pode ser utilizada em praticamente qualquer material.

Os benefícios são vários, mas a soldagem TIG é também a de mais difícil operação, e requer maior habilidade profissional.

Também sem produzir escória, a soldagem TIG utiliza um processo onde o gás árgon é usado para proteger a solda da contaminação.

Como já dito, a soldagem TIG é um pouco mais complicada que as outras já citadas. Ângulo ideal, banho de fusão uniforme, preenchimento correto, entre outros. São detalhes necessários para uma boa solda por esse método.

 

Soldagem com arame tubular

Sendo bastante semelhante à soldagem MIG, sua única diferença é que gera escória (a qual tem de ser retirada). O que causa essa diferença são as propriedades físicas e químicas presentes no arame.

A soldagem com arame tubular tem diversas aplicações, mas a principal é a soldagem de peças de aço.

 

Conclusão

É claro que existe uma grande variedade de soldas no mercado, mas hoje, mostramos algumas das principais.

Escolher o tipo de solda ideal pode ser uma tarefa difícil, mas agora, você já tem uma base de como funciona cada tipo. Por hoje é isso, até mais!

Tempo de setup na fábrica, o que é isso?

fabrica

Tempo de setup é o período em que a produção é interrompida para que os equipamentos sejam ajustados ou reconfigurados para entrada de novos produtos na linha de produção, ou para preparo e troca de ferramentas usadas na produção.

Esse tempo ocorre durante vários estágios da produção, para aperfeiçoar a produção aumentando os lucros, por isso mesmo é muito importante que seja feito sempre que necessário.

Ele é contado desde a saída da última peça do equipamento antes do setup, até a saída da primeira peça depois do setup.

Quando fazer o tempo de setup:

Esse tempo em que a máquina fica parada para fazer o setup, não é tempo perdido, é um investimento que deve ser feito regularmente par evitar danos ou desgastes desnecessários no equipamento.

Quando o equipamento produz um único tipo de produto, esse tempo de setup é basicamente para corrigir defeitos, limpeza ou manutenção básica.

Porém quando o equipamento produz dois ou mais produtos diferentes, ainda que usando o mesmo tipo de material, é necessário que se faça o setup mais regularmente, pois além da limpeza e manutenção básica, a cada troca de produto é necessário que se faça a parada para um reajuste da máquina à produção do novo produto.

Todo o equipamento comprado por uma empresa para a produção de produtos é um investimento e por isso mesmo merece atenção, pois eles é que gerarão o lucro para a empresa, desta forma, devem ser bem cuidados para que não haja despesas com peças quebradas ou desgastadas.

Setup interno e setup externo

O setup interno é feito quando há a necessidade de parar o equipamento. Durante este tempo a maquina não produz, e é exatamente neste tipo de setup que há mais necessidade de agilidade e aproveitamento do tempo, para que não haja prejuízos com a parada.

O setup externo permite que se realize o procedimento com o equipamento em funcionamento, não acarretando retardamento na produção.

Como reduzir o tempo de setup

Na linha de produção, alguns minutos pode fazer uma diferença enorme, portanto, reduzir o tempo de setup é maximizar a produção.

Comumente chamado de SMED (Single minute exchange of die), ou TRF (Troca rápida de ferramentas), é a técnica aplicada para diminuir o tempo de setup, são alguns passos que visam facilitar o procedimento e otimizar o tempo dispensado com o setup.

O SMED é geralmente aplicado em etapas:

  1. Identificar as atividades do setup, fazendo um check-list de todo o processo do setup, abrangendo atividades técnicas executadas e acessibilidades as ferramentas usadas.
  2. Fazer uma analise de todo o processo do setup, em busca de falhas e ver a melhor forma possível de corrigir essas falhas antes de começar o processo de setup.
  3. Melhorar as atividades do setup interno, procurar melhorar o posicionamento das ferramentas e eliminar a necessidades de apertos de porcas e parafusos através de gabaritos.
  4. Fazer um roteiro para as atividades de preparação melhora o tempo do setup externo.
  5. Executar operações simultâneas, usar dois ou mais operários para realizar a tarefa de setup simultaneamente pode reduzir em muito o tempo dispensado para essa função.
  6. Padronizar as atividades de setup registrando e documentando todas as melhorias alcançadas é uma maneira de agilizar o processo e diminuir o tempo da maquina parada.

Uma observação a ser feita é que os operadores de setup devem entender do funcionamento e das características de cada equipamento, não deixando essa função na mão de pessoas que não tenham profundo conhecimento do que estão fazendo.

É muito importante ter pessoas em quem confiar para essa função, seja o operador da maquina, ou mesmo um terceiro contratado especialmente para isso.

Como funciona o tempo de setup na sua empresa? Você otimiza esse tempo constantemente? Deixa nos comentários a sua experiência ou a sua dúvida!

O que são adesivos estruturais?

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Os adesivos estruturais servem para fazer ligações permanentes entre dois componentes e são importantes produtos nas mais variadas áreas, desde a engenharia civil até a soldagem. Neste artigo abordaremos mais profundamente sobre o que são os adesivos estruturais, como eles funcionam, as suas aplicações e quais os benefícios de utilizá-los.

Adesivos estruturais e sua função

Os adesivos estruturais são compostos com base de bi-componente (poliuretano, acrílico, epóxi, e outros) e o seu principal objetivo é colar dois materiais ou peças entre si, a fim de juntá-las de forma permanente. Eles têm uma alta resistência e por conta disso podem substituir facilmente parafusos ou até mesmo soldas.

Composição dos adesivos estruturais

É de interesse técnico conhecer a estrutura química geral presente nos adesivos estruturais e como os elementos químicos dão a alta resistência mecânica e térmica para eles. A base química dos adesivos estruturais tem uma base de bi-componente (poliuretano, acrílico, epóxi, e outros) que faz com que as características principais dos adesivos apareçam:
● Uma alta resistência térmica: aguentam temperaturas que vão desde -30ºC até 100ºC;
● Não são inflamáveis;
● Resistem à hidrólise, óleo, graxa e ao meio agressivo;
● Podem ser utilizados em peças úmidas e mesmo assim aderem bem e facilmente;
● Não propagam chamas.

Vantagens e desvantagens do uso de adesivos estruturais

Os adesivos estruturais garantem uma fixação permanente, conseguem ligar duas peças de forma que ambas aguentem uma forte tensão e são menos afetadas pelas fadigas mecânicas.

No entanto, os adesivos podem não ser sempre a ótima escolha, dependendo da sua função. Por manter uma fixação permanente, os adesivos podem não ser bem aplicados devido à sua irreversibilidade. Além disso, outros tipos de ligação como a soldagem e os parafusos podem ser reversíveis, desmontados e montados, por assim dizer. Há uma maior versatilidade quando comparamos os outros tipos de ligação com os adesivos estruturais também.

Onde podem ser usados?

As aplicações dos adesivos estruturais são as mais variadas, conforme já citamos anteriormente. É comum que eles sejam usados principalmente na construção civil, mas também podem ser utilizados em painéis térmicos, pisos de madeira, divisórias de escritórios e muito mais. Ao falarmos de matérias-primas como madeira, cimento, espuma, metal, cerâmica, plástico, concreto e ferro, os adesivos estruturais caem como uma luva. Por serem muito aderentes a essas matérias, os adesivos colam, por exemplo, concretos antigos e novos. Por ser bastante viscoso, o adesivo estrutural pode ser utilizado tanto da forma vertical quanto horizontal.

Existem listas que mostram onde os adesivos estruturais podem ser usados com excelência e falaremos um pouco sobre esses materiais. O metal, por exemplo, pode ser colado com vários outras matérias-primas: madeira, metal, pedra, concreto e plástico. A madeira, no entanto, pode ser colada com o concreto (além do metal). Por fim, pedras podem ser coladas com pedras ou concretos.

Como utilizar os adesivos estruturais?

Para que o adesivo seja eficiente, é necessário que a superfície na qual ele será colado esteja limpa, sem oleosidade e de preferência sem umidade. Qualquer tipo de impureza pode afetar a eficiência e resistência do adesivo estrutural. No caso de aplicação em plásticos e vidros, é necessário lixar a superfície antes de colocar o adesivo.

Vale lembrar que esses adesivos são bastante tóxicos para a natureza. No caso de um descarte ruim, a agência ambiental precisa ser avisada a fim de conter as consequências causadas ao meio ambiente.

Com suas vantagens e desvantagens, os adesivos estruturais se mostram muito eficientes em alguns casos, bem como quase descartáveis em outros. Não há uma regra específica sobre o uso dos adesivos e quais colagens eles deveriam fazer, por isso, é necessário estudar caso a caso para a decisão do uso ou não do adesivo.