Concessionárias oferecem descontos e até parcelamento no cartão para fechar negócio

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Há três meses, em uma pesquisa de preços e condições de negociação nas concessionárias, me deparei com uma proposta inusitada: parcelar uma parte do carro zero-km no cartão de crédito. O discurso da vendedora era poderoso: além de escapar dos juros de um financiamento maior, eu ainda poderia ganhar pontos no programa de milhagem para viajar. “Nossa, parece mesmo uma boa ideia”, pensei.

O que parecia ser uma oferta excepcional, na verdade, se tornou uma prática comum em diversas concessionárias no último ano. Com a queda do mercado de automóveis novos, os lojistas, em parceria com as fabricantes, tiveram que tornar a transação mais flexível. “Hoje, tudo pode entrar na negociação: a troca do usado, pintura metálica, IPVA grátis”, afirmou Daniel Losi, gerente comercial da Itavema Japan, em São Paulo. “Se eu não facilitar para o cliente e não abrir mão do preço, eu não vendo”, afirmou o vendedor, que tem cerca de 25 anos de experiência no ramo.
Os lojistas também perceberam que era necessário melhorar a qualidade do atendimento ao cliente para que a própria experiência na loja fosse um fator de convencimento. “O mercado está mais competitivo. Todo mundo oferece taxa zero e desconto. E o cliente já chega na concessionária muito bem informado. Precisamos surpreender no atendimento para fechar a compra”, afirma Alessandro Batista Santos, gerente comercial da Ford Sonnervig.
Atendimento premium
Vendedores amistosos e mais afiados passaram a ser determinantes na hora da compra. “Você pode até oferecer desconto, mas se o cliente não tiver uma boa experiência na loja, ele não vai fechar o negócio. Neste ramo, o processo da venda no carro nunca termina com a compra. Qualquer probelma no pós-venda, o consumidor vai te procurar”, afirma Maurício Martins Costa, gerente de vendas Toriba Renault, que atua há 17 anos na área. Para ele e para outros gerentes comerciais, investir na profissionalização do atendimento nas concessionárias têm sido uma boa estratégia para segurar as pontas no mercado. “O consumidor não é bobo e chega na loja com uma boa parte das informações do carro à  mão”, completa Alessandro Batista Santos, gerente comercial da Ford Sonnervig.
Desconto e apoio das montadoras

O bom atendimento dá aquela forcinha em uma venda já encaminhada, mas a palavra “desconto” costuma motivar a compra até mesmo de quem não está muito convencido a trocar de carro. É uma tática efetiva, segundo os lojistas. Ford e Chevrolet investiram pesado nesse campo no primeiro semestre do ano e conseguiram superar os números do ano anterior. Em uma revenda Ford, no bairro do Ipiranga em São Paulo, as vendas cresceram 70% no primeiro semestre de 2017 em comparação ao ano anterior. 
Taxa zero

A famosa taxa zero sempre foi um chamariz. Hoje, no entanto, ela tem sido oferecida até mesmo por fabricantes de automóveis de luxo. Audi, BMW e Volvo são algumas delas. No caso da última, até mesmo seu modelo mais caro à venda no país entrou na onda. O XC90 T8, um SUV híbrido com espaço para até sete passageiros, custa R$ 420 mil e pode ser parcelado com taxa zero desde que metade do valor seja desembolsado à vista e o restante em até 24 vezes de R$ 7 mil.
Cartão de crédito

Parcelar parte da compra do carro novo no cartão de crédito é possível em quase todas as concessionárias, independente da marca. O valor, no entanto, pode variar dependendo da loja e do modelo, pois a operação gera um custo extra para o concessionário. “Hoje, nós oferecemos o parcelamento no cartão de crédito para toda a  nossa gama. Às vezes o cliente consegue, com ajuda do pagamento no cartão, dar uma entrada melhor e assim uma taxa de juros mais atrativa no financiamento”, explica Maurício Martins Costa, gerente de vendas Toriba Renault. Em uma revenda da Nissan, para vender um carro de até R$ 85 mil, o lojista afirmou que poderia parcelar até 10% do valor em três vezes sem juros, enquanto em uma revenda Jeep o valor máximo aceito no cartão era de R$ 10 mil.
Usado valorizado

Para ajudar o consumidor a trocar de carro, algumas revendas passaram oferecer mais na compra do veículo do cliente. “A loja está pagando até 10% a mais no modelo usado do que há um ano. Claro que o mercado de seminovos também melhorou, mas nos últimos meses a própria montadora passou a nos dar R$ 2 mil de bônus no carro usado para fecharmos o negócio e fazê-lo levar um Nissan novo”, afirmou Daniel Losi, gerente comercial da Itavema Japan, em São Paulo.
Equipamentos de brinde

Dependendo da condição de pagamento, as lojas conseguem oferecer alguns mimos. Protetor de cárter, jogo de tapetes e o película escurecedora são os itens de praxe, mas dá para negociar cor metálica e até algum acessório. “Com apoio da fábrica, a gente consegue fazer algumas manobras. Isso não quer dizer que o banco de couro vai sair de graça”, diz Losi.
IPVA ou documentação inclusa
Oferecer o IPVA grátis, especialmente no segundo semestre do ano, não é novidade. Mas no primeiro semestre, a oferta facilitou o conclusão de algumas compras, segundo os vendedores. Dependendo da concessionária, o valor mais baixa para deixar em dia a documentação do carro também entrou na jogada. Em tempos de crise, as lojas passaram a fazer “quase” qualquer negócio!

Cuidados com o carro na chuva de granizo

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Você está no meio do trânsito, começa uma baita chuva e, para piorar… vem granizo! Se o seu carro ficou todo amassado por conta das pedrinhas de gelo, o conhecido martelinho de ouro pode ser a solução. É uma técnica de funilaria muito utilizada para consertar a lataria dos veículos e indicada por ser rápida e pouco agressiva.
“O modo como será feito o reparo varia em cada situação”, explica Wilson Zimmermann, proprietário da escola de martelinho de ouro SP Center Car. “Caso haja quatro amassados no teto, por exemplo, o profissional desguarnece a parte interna da tapeçaria e, através dali, introduz a ferramenta, desamassando os buracos. Em algumas situações, é necessário tirar todo o teto fora para conseguir trabalhar”.
O preço para reparar os danos depende da marca do automóvel e do tamanho do estrago, mas em geral, os orçamentos variam entre R$ 1.500 a R$ 2.800. Quando a pintura do carro é danificada, o proprietário deve se preparar para desembolsar de R$ 4.500 a R$ 18.000, dependendo do veículo.
Zimmermann conta que “é comum ter que repintar o carro, mas isso depende do estrago. Quando a pintura está intacta, só o martelinho resolve, mas ele é apenas um ‘desamassador’ de lataria. Na pior das hipóteses, é preciso fazer uma pintura geral”.
A boa notícia é que a maioria das seguradoras, como a Mapfre e a Porto Seguro, cobrem o conserto dos danos causados pelo granizo, desde que o custo do reparo atinja o valor da franquia contratada em apólice.
Zimmermann alerta os proprietários dos veículos que sofreram com as chuvas de granizo a não deixar o conserto para depois: “se houver trinco na pintura, o local pode absorver água, enferrujar e danificar a lataria”.
Durante a chuva

O mais recomendado ao se deparar com uma chuva de granizo é procurar um lugar seguro para parar o carro, como um posto de gasolina, por exemplo. Segundo o engenheiro Francisco Satkunas, conselheiro da SAE Brasil, não é recomendado parar embaixo de árvores ou acostamentos. Caso não seja possível parar, o motorista deve ligar os faróis e diminuir a velocidade, sem ultrapassar os 40 km/h.
“É perigoso porque, se a estrada estiver coberta de granizo, as pedras de gelo criam o chamado ‘efeito bola de gude’, como se o automóvel estivesse passando por cima de uma pista forrada delas, com alto perigo de derrapagem”, alerta o engenheiro.
Ainda segundo Satkunas, não existe risco de ocorrer choque térmico com o carro. “Os carros têm para-brisa laminado, é muito difícil uma pedra de granizo estourar o vidro”. E mesmo após a chuva, é importante continuar trafegando com cuidado, pois a estrada ainda pode estar coberta pelo gelo.
Fuja do granizo

Para tentar fugir dessas situações desagradáveis, existem atualmente alguns recursos disponíveis. O Google, por exemplo, disponibiliza o aplicativo “Granizo alertas”, que envia uma mensagem caso esteja previsto chuva do tipo para qualquer região do país. É possível também se manter atualizado em sites meteorológicos, como o CPTEC, Climatempo, ou no centro virtual para avisos de eventos meteorológicos.

Seu carro ferveu? Saiba o que fazer

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A temperatura do motor passa da metade do termômetro há algum tempo, mas você acha que nunca vai acontecer com você, até que um dia… Fumaça!  Sim, seu carro ferveu meu amigo. Ou seja, a água armazenada no radiador não é suficiente para arrefecer o motor. Saiba o que fazer para minimizar os prejuízos.


SAIA DAÍ E LIGUE O AR QUENTE
A primeira medida a tomar é encostar o carro em um local seguro. Sim, ele ferveu, mas ainda consegue andar alguns metros. Não fique no meio da via, pois vai demorar até que o motor resfrie por completo. Ligue o ar-quente do carro na potência máxima. Ele ajuda a dissipar o calor concentrado.
FUMAÇA E INDICADORES
Quando o carro ferve, a fumaça que sai debaixo do capô é sempre branca, afinal, é vapor de água que está escapando por ali. Se a fumaça for preta, saia de perto do carro, pois ele está queimando algo que certamente não é água. É incêndio mesmo. Cheque se a luz de superaquecimento, ou se o medidor de temperatura passou da metade do termômetro, normalmente a temperatura ideal é de 90º Celsius.
MEIA HORA
É o tempo médio que você deve aguardar até tomar qualquer providência. Antes disso você não terá certeza do quanto de líquido de arrefecimento ainda há no radiador, em virtude de ele estar em ebulição. Mas tome cuidado ao abrir o capô, se possível use um pano para proteger suas mãos do calor.
LÍQUIDO REFRIGERANTE
Despois de resfriado o motor, você poderá ver se há algum líquido ainda no tanquinho translúcido do radiador, caso não haja, você deverá abastecê-lo com a quantidade para que o carro pare de aquecer. A partir daqui, procure um mecânico ou contate a assistência do seu plano de seguro.
EVITE A PRÓXIMA
Depois de conseguir voltar rodando, encoste o carro em um mecânico. O superaquecimento pode se dar por rachaduras nas mangueiras do radiador, ou pelo próprio radiador estar sujo demais. Evite que ele superaqueça de novo para que não cause danos às juntas do cabeçote e outras partes que trariam danos irreversíveis ao motor.

15 dicas para economizar no combustível

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Apesar do vai e volta, o aumento do PIS/Cofins chegou às bombas, com aumentos de até 9,12% no preço dos combustíveis. Confira aqui alguns conselhos para economizar ao volanteTruques simples, como usar mais o freio motor, ajudam o carro a render mais. E aviso aos pés pesados: nada de acelerações bruscas – afinal, você não quer bancar o pato nesses tempos em que o litro da gasolina já caminha para os R$ 4,50, não é?

Pé leve no acelerador

Nada de acelerações bruscas — use seu pé direito de forma progressiva.

Menos pé no freio

Precisa parar lá na frente? Tire o pé do acelerador com antecedência e o motor se encarregará de reduzir a velocidade do carro. Não deixe para frear com força mais adiante.

Freio motor

Faça uso do freio motor em declives acentuados. Sabe a “banguela”? Além de ser perigosa, não representa qualquer economia nos carros atuais. Ao descer a serra com um carro automático, ponha o seletor em uma marcha mais reduzida do que o drive.

Computador de bordo

Configure o computador para mostrar consumo imediato ou o consumo médio — e fique sempre atento aos números. Com o tempo, você pegará todas as manhas para dirigir de maneira mais econômica.

Câmbio 1

Não estique as marchas sem necessidade. Procure fazer as trocas em rotação adequada: se o carro tem conta-giros, tente fazer com que o motor trabalhe em rotação próxima, ou um pouco inferior, à do regime de torque máximo. Evite que o ponteiro chegue perto da rotação de potência máxima (os números relativos ao seu carro estão no manual ou podem ser encontrados na internet).

Câmbio 2

Muitos modelos modernos têm um indicador do momento mais econômico da troca de marcha. Use-o sempre que quiser gastar pouco combustível. Com o tempo, você passará a dirigir assim automaticamente.

Câmbio 3

Seu carro já tem caixa de seis marchas? Então, não se esqueça de usar a sexta em rodovias. Parece bobagem, mas há gente desligada que, simplesmente, mantém o câmbio em quinta pela estrada a fora.

Velocidade

Quer economizar? Tente dirigir em ritmo um pouco mais lento que o usual (especialmente nas velocidades acima de 100km/h). Pé leve e sensível, sempre.

Postos

Tente abastecer, sempre que possível, em postos confiáveis ou conhecidos.

Tipo de gasolina

Com gasolina comum, alguns centavos mais barata, os carros rendem a mesma coisa que com a gasolina aditivada. A diferença está apenas na limpeza que o combustível faz no motor. E vale dizer que, hoje, até a gasolina comum traz um pouco de aditivo.

Ar-condicionado

Na estrada, use o equipamento — compressores modernos já não exigem tanto esforço do motor. As janelas fechadas melhoram a aerodinâmica e, consequentemente, o consumo cai.

Revisões

Faça revisões e as manutenções preventivas e verifique, em especial, o estado das velas e o funcionamento da injeção eletrônica.

Filtros

Verifique se o filtro de ar está sujo. A substituição deve ser feita, em média, a cada 10 mil quilômetros, mas isso varia com o tipo de uso.

Calibragem

Mantenha os pneus com a pressão correta. Vá ao calibrador uma vez por semana. O ideal é que os pneus estejam frios na hora da calibragem.

Porta-malas

Você gosta de levar tralha no porta-malas desnecessariamente? Não carregue peso morto… Aproveite algumas horas livres para tirar os cacarecos do carro.

Fonte: Auto Esporte

Saiba como fazer um bom negócio na hora de vender seu carro

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Está na hora de trocar de carro? Veja como fazer para valorizar o seu veículo usado e como se precaver de problemas depois de já ter vendido.
APRESENTAÇÃO
Se você for anunciar ou expor o seu carro para a venda, capriche no figurino. Um carro limpo e bem lavado, sem odores internos, podem ser o diferencial entre ecolherem o seu veículo e outro.
FOTOGRAFIA
Se o anúncio for feito pela internet, é legal fotografar os detalhes bem cuidados do seu carro. Motor, bancos, estado dos pneus, quilometragem e tapeçaria são partes valorizadas pelos compradores. E lembre-se:  quanto mais informação disponível, mais interessados vão surgir.
PREÇO
Com a imensa concorrência de agências especializadas em usados você deve sempre balizar o preço um pouco abaixo do que é pedido na tabela FIPE. Os revededores sempre pedem um pouco acima disso e com um bom valor inicial você pode fazer negócio primeiro.
DOCUMENTAÇÃO
Antes de vender o carro, certifique-se de que a documentação está em dia e com todos os impostos pagos. Não é apenas pelo desconto que lhe trarão no valor final. Se você não cuida da regularização do carro, passa uma imagem ruim ao possível comprador.
LOCAL PÚBLICO
Evite que o comprador vá ver o carro na sua casa, ou em algum local particular. O mais indicado é que oprimeiro contato seja feito em local público, se possível, com entrada paga e câmeras de vigilância. Lembre-se sempre que é você quem deve escolher o local da exibição. 
TRANSFERÊNCIA
Depois de o dinheiro estar na sua conta (via TED ou cheque administrativo), vá com o comprador até o cartório e resolva a transferência de responsabilidade no ato. Isso evita que multas e processos advindos da utilização do carro recaiam sobre você.

Fonte: Car and Driver Brasil

O ar-condicionado do seu carro está com problema? Veja como resolver

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Você pode nem perceber, mas o sistema de refrigeração do seu carro está perdendo força gradualmente. Veja como não ficar na mão quando a coisa esquentar
TESTE DE DESEMPENHO
Se o seu carro está na garantia, você pode pedir um teste na concessionária, gratuito Se não estiver vá a uma loja especializada. Faça isso sempre no inverno, para que ele esteja tinindo durante o verão escaldante.
CALOR E MAU CHEIRO
O filtro de ar pode ser um dos vilões do sistema. Se ele estiver muito sujo além de atrapalhar a passagem do ar com crostas de pó e pólen, ainda pode provocar um odor ruim e infestar as partes de tecido interna do carro. É bom trocar a cada 6 meses. 
DEU RUIM?
O problema geralmente é na pressão do gás refrigerante. Não é incomum que haja vazamentos do recipiente. Peça uma análise antes de executar o serviço e um orçamento. Esse conserto fica entre R$ 300 e R$ 500.
BARULHO É ALARME
Caso algum barulho apareça repentinamente ao ligar o sistema você deve procurar um especialista de imediato. Pode ser um sinal de colapso iminente. Se você  afetar partes maiores como o compressor, o serviço pode custar mais de R$ 3 mil.
PREVENÇÃO
Salvo algum problema de fabricação, o sistema de refrigeração só chega a danificar o compressor de ar se você descuidar da manutenção. É importante dar uma recarga de gás refrigerante a cada dois anos. Caso você use poucas vezes o ar-condicionado esse tempo pode ser menor, devido ao ressecamento das borrachas do conjunto.
QUAIS PRODUTOS USAR?
Eis uma forma eficaz para manter o sistema limpo. Você pode comprá-los como uma lata de aerossol que é pulverizada diretamente nas saídas de ar ou os que são aplicados no habitáculo para que você deixe o sistema funcionando com recirculação.

Fonte: Car and Driver Brasil

Dicas para manter o motor sempre limpo

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O brasileiro gosta de manter seu carro sempre limpo e nos trinques. E isso ajuda na preservação da carroceria. Mas quando a ação se estende ao motor é melhor tomar muito cuidado. Veja as dicas de Gerson Burin, coordernador técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil) e saiba o que pode e o que não pode.
É ADEQUADO?
A limpeza pode ser feita esporadicamente ou em situações em que o motor recebeu uma grande quantidade de impurezas, como barro, lama ou algum outro tipo de contaminante fora do comum. Nestes casos, eventualmente, pode ser necessária a limpeza do motor. Porém, alguns cuidados devem ser tomados para esta atividade.

ÁGUA, NÃO!
Não utilize água sobre pressão ou aquela mangueirinha de casa. A água pode infiltrar em alguns conectores ou terminais e provocar mau contato, fuga de corrente, alteração de resistência e até mesmo oxidação dos terminais. Isso pode comprometer o funcionamento do sistema de injeção eletrônica, distribuição de alta tensão para as velas e outros problemas eletrônicos.
ÁGUA, NÃO! (PARA REFORÇAR)
Peças quentes como o cabeçote podem sofrer o choque térmico caso recebam água em temperaturas baixas em suas regiões expostas, o que pode até gerar a trinca de um cabeçote – o que vai doer no seu bolso. Outro problema é a pressão da água nas aletas do radiador, o que ocasiona a deformação das lâminas de alumínio que impedem o fluxo de ar e podem causar aumento na temperatura do sistema de arrefecimento do motor.
QUÍMICOS, TAMBÉM NÃO!
O uso de produtos químicos não é recomendado. Eles tendem a corroer vedações de conectores que impedem a entrada de água e sujeira em alguns sensores, juntas, retentores e chicotes elétricos. Também podem agredir as regiões de pintura do compartimento do motor e provocar a oxidação branca das peças de alumínio.

PANO MOLHADO
Se você quer muito limpar o motor, use um simples pano úmido e depois o pano seco. É a opção mais segura para fazer a limpeza. Desta forma, não ocorre a projeção de água diretamente em conectores e demais elementos.

Riscaram seu carro? Saiba o que fazer

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Você estaciona no shopping e quando vai pegar o carro, ele está riscado. Prego, pedra ou até outro carro podem ser os responsáveis pelo estrago, mas quem paga por isso? E quanto isso vai lhe custar? Saiba tudo!

RISCADO NA MALDADE?
A primeira coisa é ficar calmo e perceber qual foi o tipo de dano causado. Se foi um risco daqueles, na maldade, onde o delinquente riscou a lataria com um prego ou uma pedra, ou se foi algo acidental provocado por um outro carro que resvalou no seu e, possivelmente, nem viu.

RESPONSABILIDADE DE QUEM?
Se você estiver em um estacionamento pago, como o de um shopping ou de supermercado, há dois caminhos para não sair no prejuízo. Ainda que os estabelecimentos dizem não serem responsáveis por dano no veículo, se o local oferece um espaço para os veículos ele tem de zelar pelo seu bem.  Vá até a administração e comunique o fato com provas do ocorrido.

NÃO QUEREM ME PAGAR
Se depois da comunicação do episódio o estabelecimento não se comprometer em arcar com os danos, você deve acionar o Procon e este órgão, por meio de juizados especiais, levará o caso a julgamento para ressarcimento do prejuízo. Certifique-se de que o local onde seu carro estava está próximo de câmeras de segurança, e também guarde consigo o ticket de estacionamento. Fazer fotos do local e do carro na data do ocorrido também é uma boa. Quanto mais provas melhor.
QUERO ARRUMAR ISSO JÁ?
Veja se o risco pode ser suavizado com cera automotiva. Elas custam entre R$ 20 e R$ 30 e já existem ceras específicas para algumas cores de carros. Aplique e faça o polimento, ou leve em empresas especializadas em polimento e cristalização de carrocerias.

O POLIMENTO NÃO RESOLVEU?
Há empresas especializadas em remover riscos mais profundos. Mas o serviço não é barato. Dependendo do dano, se na pintura, ou no para-choques, o uso de tinta reparadora varia entre R$ 200 e R$ 500. Junte isso ao processo e também cobre do estabelecimento.

Manutenção: Como cuidar dos bancos

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De tecido ou couro, os bancos do seu carro merecem atenção. Acompanhe algumas dicas para não deixá-los encardidos.
ASPIRAR
Os bancos devem ser aspirados com frequência para a remoção de sujeiras grudadas à superfície que podem penetrar nos tecidos com o uso. Não utilize nenhum sistema de jato a vapor, pois isso faz com que a sujeira penetre mais ainda no tecido.
SUJEIRAS E MANCHAS
Seja couro ou tecido, limpe os pontos mais sujos com um pano de microfibra embebido em uma solução caseira suave de detergente (2 colheres de sopa de sabão neutro para 1 litro de água). Tenha o cuidado de não molhar excessivamente o couro, para que não penetre água pelas costuras. Em seguida, enxugue com um pano seco.
NUNCA USAR
Produtos que contenham álcool, vaselina, silicone, querosene, removedor, gasolina ou qualquer derivado de petróleo jamais devem ser usados. Eles aumentam o desgaste do material e podem ressecar os bancos, causando fissuras. 
HIDRATANTE
A cada seis meses, é recomendável hidratar o couro. Pode ser feito por empresa especializada ou por você mesmo, desde que tenha os produtos certos. 

O escapamento furou? Saiba o que fazer

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Não é só pelo barulho incômodo que você deveria trocar o escapamento assim que perceber que ele furou. Saiba os motivos e os reparos que se deve fazer nessa importante peça.

A IMPORTÂNCIA DO ESCAPAMENTO
A maioria dos motores dos carros vendidos hoje trabalha com um sistema de contra-pressão dos gases para o perfeito funcionamento. Quando o escapamento está furado há uma alteração neste ciclo que implica, além do ruído, em mudanças no comportamento do motor, especialmente em marcha lenta.
PREVENÇÃO
Geralmente o que acontece para furar um escapamento é o modo de uso, ou a queima constante de combsutíveis adulterados com água e solvente. Geralmente quem faz percursos curtos demais, em que todo o sistema não atinge a temperatura ideal por um determinado tempo, também acaba deixando o escapamento úmido por mais vezes. Essa sobra, que não queima, fica parada no silenciador e gera algum tipo de corrosão. O seu modo de guiar também afeta o sistema. É bom evitar passar rápido em lombadas ou valetas, boa parte dos danos provocados à peça vêm de cortes ou amassados na tubulação. 

TROCAR OU SOLDAR?
Tudo depende do tamanho do dano, mas não é incomum os donos preferirem o reparo à troca da peça. Às vezes o estrago é isolado e restrito a um pedaco da tubulação e a área pode ser retirada e receber um enxerto de metal no local afetado. A diferença entre um reparo e a troca do conjunto pode chegar a R$ 900. Se o problema for no silencioso, não há como fazer reparos e você terá de trocar a peça inteira. Se for na tubulação, é mais fácil e barato soldar outra chapa no lugar da área corroída.

DANOS E MULTA
Além de desconfortável e de desregular o funcionamento do motor, rodar com o escapamento furado faz com que você gaste mais combustível. A peça fora da condição padrão também acarreta multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH do condutor.

Quando é preciso fazer a manutenção dos freios do seu carro?

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Tem muito carro que parece uma cuíca quando se pisa no pedal do freio. Veja quando é necessário levar o carro para verificar todo o sistema de frenagem na oficina, e o que fazer para preservá-lo.
PASTILHAS
Geralmente, têm durabilidade entre 10 mil e 20 mil km. Vibrações e barulhos estranhos na hora de frear podem significar que a peça já esteja vencida.
DISCOS
Peças com uma espécie de degrau na superfície, ou com a espessura reduzida também causam ruídos e trepidações. Nesses casos, os discos não assentam a pastilha nova e é preciso trocá-los. 

FLUÍDO
Deve ser trocado a cada dois anos ou 10 mil km – a luz do freio acesa no painel pode indicar a necessidade de troca. Retire o líquido velho e o ar da tubulação – sangria – e coloque o fluído recomendado pela fabricante.
PEDAL
Deixe de lado aquela mania de frear em cima da hora. Isso reduz a vida útil dos freios.
LOMBADAS
Evite passar em lombadas ou subir uma guia com o pé no freio. Isso pode empenar os discos.
NADA DE BANGUELA
Procure usar o freio motor (redução das marchas) nas descidas de serra. E desça sempre engrenado, nada de transitar em ponto morto.
MOLHOU
Após a chuva, pode ser que o freio assobie toda vez que você pisa no pedal. Com o carro andando, dê algumas pisadas leves no freio para secar as pastilhas

FIQUE ATENTO!
Depois de substituir as pastilhas, ande de forma tranquila nos primeiros 200 km para que a peça se ajuste. Pise forte umas sete ou oito vezes consecutivas em uma pista livre e pouco movimentada, a 60 km/h. Repita a ação reduzindo de 40 km/h até a parada total do veículo. 

Saiba como proteger seu carro do sol

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A exposição demasiada pode causar alguns danos ao seu carro. Leia essas dicas e mantenha o possante brilhando como se ainda fosse novo.
GARRAFA DE ÁGUA
É sempre bom andar com uma garrafa de água dentro do carro. Os excrementos de pássaros aliados à exposição ao sol podem danificar a pintura em poucas horas. Viu que foi o alvo, jogue água no dejeto na hora.
LAVANDO
Evite lavar o carro sob o sol. o uso de materiais químicos expostos ao sol, como xampus com cera, em vez de protegerem a pintura acabam acelerando o processo de deterioração da tinta e culminam com o aparecimento de pequenas manchas.

USE CAPA, MAS CALMA
A capa de polietileno ajuda a proteger o carro dos raios ultravioletas, contudo não é indicado colocá-la com o carro sujo, pois a ação do vento e o movimento de tirar e retirar a cobertura podem riscar a pintura com a próprias partículas de sujeira. O mais certo a fazer é colocar a capa sempre com o veículo limpo e seco.

CERA E POLIMENTO
Passar uma cera protetora em casa pode ajudar na proteção da camada de tinta. Já as seções de polimento, com máquina pilitriz, vão diminuindo essa camada. O ideal é realizar o processo duas ou três vezes por ano, sem exageros.
CRISTALIZAÇÃO
É uma forma de polimento, que além de dar brilho, ainda aplica uma resina protetora. É o tratamento ideal que você pode dar ao seu carro, caso ele fique demasiadamente exposto ao sol. O preço varia de R$ 180 a R$ 300. 
PARA-BRISA E INSUFILM
Uma das soluções é usar um tapa sol para evitar o aquecimento demasiado da cabine e proteger os bancos. Ele é feio com material que bloqueia os raios ultravioleta e é feito em todos os tamanhos. A aplicação de insulfilm nos vidros laterais também ajuda a reduzir o calor interno, mas a película deve ter um grau de transparência permitido pela lei.

Câmbio com problema? Saiba o que fazer

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Problemas no câmbio são mais comuns que você imagina em carros com alta quilometragem, seja automático ou manual. Saiba como proceder para evitar prejuízos maiores.

RUIM DE ENTRAR
As marchas já não engatam com naturalidade ou arranham demais ao seerem engatadas? O carro pode estar com baixo nível de óleo na transmissão ou sua embreagem pode ter alguma parte danificada. Esse é o momento de você ir ao mecânico conferir qual o problema.
BARULHO DE TREMEDEIRA
O segundo sintoma de que algo vai mal no conjunto é um ruído metálico quando se está em ponto morto. Isso indica que algum componente sólido deverá ser trocado. A tremedeira na hora de arrancar da inércia também indica problemas em peças, geralmente na embreagem, no semieixo ou nas homocinéticas. Nesse caso você também deve ir imediatamente para o mecânico de sua confiança
ESCAPADAS
O desengate repentino das marchas, tanto em câmbio manual ou automático, indica que o problema é mesmo nas relações. E você pode ficar na rua a qualquer momento. Se tiver seguro e serviço de guincho use-o. No caso dos câmbios automáticos quanto mais você rodar maior pode ser o dano. 
CÂMBIO QUEBROU, E AGORA?
Se o câmbio for automático você pode tentar engatar alguma marcha nos seletores manuais, caso o carro tenha, mas se perceber que ele não responde, não insista. Uma relação quebrada ou fora de lugar pde deteriorar toda a caixa de câmbio. No câmbio manual, você pode tentar encontrar uma marcha engatando todas as posições e levar o carro até um local seguro para que seja rebocado.
CUSTO DOS SERVIÇOS
No caso de câmbios manuais, o reparo de peças do câmbio (não da transmissão) custa em torno de R$ 3 mil. Em câmbios automáticos, os reparos são mais trabalhosos e as peças mais caras. Em carros nacionais a conta vai de R$ 6 mil a R$ 10 mil.

13 dúvidas sobre faróis

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Os faróis de um carro estão entre os itens mais importantes para a segurança do motorista. Em bom funcionamento, o componente garante melhor visibilidade em ruas e rodovias e também possibilita a comunicação entre os motoristas. Quando quebrado, aumenta o risco de colisões e acidentes como atropelamentos.
Fizemos 13 perguntas ao engenheiro Alessandro Rubio, membro da Comissão Técnica de Segurança Veicular da SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade) para abordar as principais dúvidas sobre o tema.
1. Como identificar que está danificado?
O farol pode ter danos em suas fixações, o que pode ocasionar a desregulagem de facho do farol. Também pode ser dano na eficiência, quando a lente do farol fica opaca. E situações mais óbvias, que é quando ele simplesmente não liga mais.
2. O que fazer quando o farol estiver danificado?
Quando há danos em sua fixação, o recomendado é o reparo ou a substituição do conjunto. Já para opacidade de lente, recomenda-se o serviço de polimento. Aconselho procurar um especialista, pois há variedade de lentes, que podem ser de policarbonato ou vidro.
3. Dá para consertar o farol quebrado em casa?
Não é recomendado, pois pode ser necessária a desmontagem da peça ou a utilização de ferramentas específicas para o reparo, como uma politriz (máquina de polimento).
4. Onde é melhor consertar: concessionária ou autoelétrica?
Não há diferença entre os locais de reparo. O importante é observar se a oficina tem o ‘know-how’ para realizar o serviço.

5. Quais os riscos de um farol quebrado na estrada e na cidade?
Diminuição na eficiência de iluminação, ofuscamento da visão do motorista que vem em direção contrária e também levar multa por infração de trânsito.
6. Quanto custa a multa por rodar com farol quebrado?
Segundo o artigo 223 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a perturbar a visão de outro condutor é considerado uma infração  grave. Além da multa de R$195,23 e dos cinco pontos na carteira de motorista, há retenção do veículo para regularização.
7. Como descubro o tipo certo de farol para o meu carro?
Basta consultar o manual ou verificar na própria lâmpada.
8. Como usar corretamente o farol do carro?
O acendimento dos faróis em rodovia é obrigatório. Em locais com baixa iluminação, também é preciso o ligar o farol baixo. O farol alto deve ser utilizado apenas em vias que não tenham fluxo contrário de veículos, evitando, assim, o ofuscamento da visão dos motoristas que estão em direção inversa.
9. Qual a manutenção correta do farol?
Não há segredo: deve-se checar se a peça está regulada e sempre verificar se todas as lâmpadas estão funcionando corretamente.

10. A limpeza caseira dos faróis com substâncias alternativas funcionam?
Não recomendamos o uso de produtos que não sejam específicos para este propósito.

11. Se meu farol queimar e eu levar em uma auto elétrica, perco a garantia?
Não há esse risco, pois o farol, quando queimado, exige a substituição da lâmpada. Esse tipo de manutenção/substituição não é passível de perda de garantia. Mas é muito importante a peça defeituosa seja substituída por uma lâmpada de mesma especificação e recomendação do fabricante. Caso contrário, neste caso é possível, sim, perder a garantia.

12. Quais tipos de customização de farol são permitidas?
Não se recomenda a customização do farol do veículo, pois dá margem à interpretação de ineficiência de dispositivos de segurança, o que pode gerar multa de acordo com o artigo 230, IX do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – que proíbe a condução do veículo com equipamentos de segurança em estado ineficiente, gerando uma multa de R$195,23 e cinco pontos na CNH. Por isso, não se deve encobrir a lente com películas que diminuam a eficiência de iluminação. Também não se deve substituir as lâmpadas por lâmpadas mais fortes, que podem ofuscar a visão de outros condutores. Vale lembrar que alterações realizadas no projeto original do veículo devem ser submetidas à aprovação para rodar, que é feita em uma ITL (Instituição Técnica Licenciada) do Detran de sua cidade.

13. Quais são os modelos de faróis disponíveis no mercado?
Farol halógeno – tipo de luz convencional utilizada na maioria dos veículos que atende à legislação nacional;

Farol de xenônio – tem uma luz mais forte, à base do gás xenônio. Possibilita uma luminosidade mais eficiente se comparado à luz halógena;
Farol de led – a peça utiliza a tecnologia de iluminação por led. Um diferencial é que esse tipo é mais eficiente no direcionamento do facho quando comparado com as demais tecnologias.

APP do Governo Federal oferece 40% de desconto em multas de trânsito

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A empresa de tecnologia da informação do governo federal, Serpro, desenvolveu um aplicativo para o Denatran que facilita o pagamento e oferece 40% de desconto para motoristas e empresas nas multas de trânsito. É possível fazer download do app do Sistema de Notificação Eletrônica (SNE) gratuitamente através da Play Store para Android e App Store para sistemas iOS. 
Para ter direito ao desconto, o motorista deve estar cadastrado no aplicativo ou no site do SNE, pagar a multa antes do prazo de vencimento e não entrar com recurso contra a multa, reconhecendo que cometeu a infração. Apresentando recurso, o abatimento cai de 40% para 20% até o dia do vencimento. Após a data limite, é cobrado o valor integral.
No entanto, o pagamento das multas com desconto só pode ser feito em alguns estados brasileiros que adotaram o sistema. Até o momento, estão aderidos os Detrans de Alagoas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, todos os órgãos autuadores de Santa Catarina, a Polícia Rodoviária Federal, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Prefeitura de Uberaba – Minas Gerais, a Prefeitura de Campina Grande – Paraíba e o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). 
Por enquanto, esses são os estados onde é possível fazer o pagamento com desconto no valor das multas estaduais, federais e interestaduais (em outros estados que adotaram o SNE), cometidas em rodovias federais, estaduais e vias urbanas. Isso porque as multas estaduais emitidas pelos órgãos autuadores desses estados já migraram para o sistema de Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf). 
Para se cadastrar no sistema é preciso criar uma conta informando CPF, e-mail, senha, número da CNH e código de segurança. Além disso, é necessário incluir os dados do veículo indicando placa e código Renavam. 
Os Detrans do Acre, Goiás, Roraima e Paraíba já estão homologados, aguardando a aprovação de contrato com a Serpro. Os Detrans do Distrito Federal e de São Paulo estão em homologação e os do Rio de Janeiro e Paraná estão adequando seus sistemas. 
Nos demais estados, só é possível ter acesso ao desconto de 40% em multas interestaduais e federais, porque a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que fiscalizam as rodovias federais, aderiram ao sistema.
De acordo com o Serpro, o abatimento é previsto na previsto na Lei 13.281 que altera o Código de Trânsito Brasileiro. No período do dia 1 de novembro de 2016  a 14 de maio de 2017 o número de downloads do aplicativo totalizou 595.459 mil. As pessoas que se cadastram no SNE, seja pelo aplicativo ou site, deixam de receber as multas em papel e passam a ser notificados eletronicamente.